Um ano de eleições municipais e com uma pandemia. Um desafio a mais para ser superado por aqueles que preparam o pleito de novembro. Inclusive, a eleição seria em outubro e foi adiada devido ao coronavírus. “A Justiça Eleitoral se preocupa em entregar o produto eleição para a sociedade. Sempre foi bem entregue até 2018, porém este ano tem esta novidade da gente atuar com um pouco mais de cautela. É uma novidade para todos nós. Muitos servidores estão trabalhando de forma remota, atendendo a demanda online que chega pelo sistema”, destacou o chefe do Cartório da 92ª zona eleitoral de Criciúma, José Réus, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior nesta segunda-feira, 28.
Ele contou ainda que este momento é dedicado à preparação do registro dos candidatos e julgamento do registro de candidatura, o que deve durar mais 30 dias. “Neste ano, é todo eletrônico, obrigatoriedade já iria ter este sistema. Seria obrigatório mesmo não tendo a pandemia. Toda a sociedade já é fiscal de todos os candidatos que pedem os seus registros. Podem baixar o aplicativo Pardal ou entrar no site e ver todos que pediram o registro. Toda a sociedade pode oferecer denúncia”, falou.
Outra alternativa para o dia da eleição é uma hora a mais de votação. “Com a pandemia, o eleitor já sabe como se comportar porque vai em supermercados e outros locais, iremos disponibilizar todo o material de higienização, não vão ter contato com os mesários. Vamos iniciar o processo de votação às 7h, ganhamos uma hora a mais e esperamos que não dê fila. Nem todos os locais têm fila e esperamos que ocorra tudo normalmente. Não terá a biometria e agiliza um pouco o processo”, finalizou.