Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!

As consequências do relatório da CPI dos Respiradores

Documento foi apresentado ao público no final da tarde desta terça

Por Paulo Monteiro Florianópolis - SC, 19/08/2020 - 09:14 Atualizado em 19/08/2020 - 09:15
Foto: divulgação
Foto: divulgação

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

Foi apresentado no final da tarde desta terça-feira, 18, o relatório final da CPI dos Respiradores, que investigou o Governo de Santa Catarina no processo de compra de 200 equipamentos médicos, os quais não chegaram ao Estado, pelo valor superfaturado de R$ 33 milhões. Uma vez apresentado, a previsão é de que o relatório resulte em algumas consequências em outras esferas de poder - uma delas já apontada, o novo processo de impeachment do governador Carlos Moisés.

O deputado estadual Kennedy Nunes, membro da CPI, afirmou que houve dolo e má intenção por parte de servidores, secretários e empresários - incluindo formação de quadrilha, por parte da empresa vendedora dos equipamentos. 

O pedido de impeachment de Moisés, por crime de responsabilidade, será encaminhado ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado. O Ministério Público também receberá o relatório e as solicitações para poder realizar os encaminhamentos que forem vistos como necessários. 

“Nosso relatório só livra, de todos os envolvidos, uma pessoa: o Rafael Wekerlin, da Brazilian Trade, aquele rapaz que foi utilizado como laranja para fazer proposta que depois foi copiada e entregue ao governo. Esse, de todos os envolvidos no processo, foi o único tirado, que vimos que agiu sem maldade e que quando percebeu que tinha maldade, pulou fora. O restante foram todos envolvidos, inclusive o governador, que dizia que não sabia e que não fazia parte do processo”, disse o deputado.

Kennedy ressalta que a constatação de que o governador sabia da compra dos respiradores foi constatada pelo próprio Moisés, durante as lives de final do dia que fazia para atualizar os números do Covid-19.

“Aquilo foi a grande comprovação de que o governador soube desde o dia 27 de março o processo. O que culminou na mentirosa resposta do governador à CPI e a sociedade foi o presidente do Tribunal de Contas, que disse em depoimento ao GAECO que falou sim, no dia 31 de março, com o governador ao telefone, alertando ele que não podia fazer compra com pagamento antecipado e que, se fizesse, que tivessem garantias”, pontuou.

Copyright © 2024.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito