Ainda antes da abertura das urnas, enquanto os primeiros eleitores se dirigiam aos seus locais de votação, os comentaristas da Rádio Som Maior já faziam as suas projeções sobre o dia do voto.
Upiara Boschi lembrou que das últimas pesquisas e do cenário ainda aberto em Santa Catarina. “O eleitor do Bolsonaro ainda analisa o Jorginho, alguns votam no Moisés, outros no Amin., temos muitos candidatos que têm chances de ir para o segundo turno. O Moisés mantém a segunda posição, vem o Gean Loureiro”, cita.
Ele ainda fez um comparativo com o pleito de 2018. “Neste ano há mais informações sobre o cenário. A eleição do Moisés em 2018 era quase fantasma, pois ele tinha oito segundos no horário eleitoral, e aproveitava alguns debates. A pesquisa não colocava o número, mas o eleitor queria votar no 17, não importando quem era o candidato, só na reta final a pesquisa pegou um pouco e colocava ele e o então candidato ao Senado Lucas Esmeraldino que cresciam fora da margem de erro. A candidatura do Jorginho não é fantasma, é mais fácil vincular que o eleitor que quer votar no partido quem é o Jorginho. o fato do Ipesc não colocar a legenda, coloca candidatos que tem gente que vota no partido, que vai procurar o número na urna, mas acredito que menos que na eleição passada”, fala.
O cenário nacional também foi avaliado por Uipara. “Santa Catarina só elegeu o PT uma vez, em 2022, nos demais anos foi um estado de oposição, as escalações estão todas dadas, mas agora é o povo que fala por meio da urna. Aqui ninguém pode dizer que não conhece o Bolsonaro. Ele fez mais de 60% na última eleição e agora está com 50%, estão abaixo do que estava. A onda é menor, o empurrão é menor para o PL do que para o PSL em 2018. Se o Lula vencer esta eleição ele vai ter que saber que não é uma vitória do PT, mas de uma frente ampla que não queria o Bolsonaro”, conclui.
"Otimismo"
A expectativa da comentarista da Som Maior e colunista do portal 4oito, Maga Stopassoli é boa. “Sempre sou otimista. Este dia da Democracia vai transcorrer com tranquilidade, mesmo com as pessoas emocionadas com os seus candidatos. Vimos um clima até mesmo mais tranquilo. hoje é um dia muito especial. não há mais estratégias para serem colocadas em campo. Percebemos que os candidatos não transferiram todo o seu potencial político e tem eleitor que ainda desconfia deste ou daquele”, diz.
Ainda para ela, o eleitor está mais cauteloso neste ano. “Em 2018 parecia meio que um “oba oba”, mas agora as pessoas estão com mais receio, pisando em ovos. Em 2018, na semana da eleição, vemos o cenário estabelecido a nível nacional. Agora não é o que quem está fora enxerga. Mudou bastante coisa neste aspecto”, conclui.