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As prisões na Celesc e os excessos nas contas em Criciúma

Procon não confirma se há relação direta entre a Operação Curto Circuito e as quase 500 reclamações por reajustes nas tarifas

Por Heitor Araujo Criciúma, SC, 02/08/2019 - 17:36 Atualizado em 02/08/2019 - 17:45
Arquivo / 4oito
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Os casos de erros em cobranças nas tarifas de luz em mais de 450 residências em Criciúma, registrados no começo do ano a partir de denúncias de consumidores ao Procon, podem ter relação com a prisão de três funcionários da Celesc, acusados de desvios de R$ 17 milhões nas investigações da Operação Curto Circuito, tornadas públicas nesta sexta-feira, 2. No entanto, o Procon Criciúma avalia que ainda é cedo para ligar os dois pontos, e aguarda a definição do inquérito iniciado pelo Ministério Público (MP-SC).

Gustavo Colle, coordenador do Procon de Criciúma, relatou que o órgão não foi procurado pela polícia e nem pelo Ministério Público para tratar do assunto. “Não podemos afirmar que tem relação os dois casos, pois nem a Polícia e nem o Ministério Público contataram o Procon para falar sobre a operação. Ficamos sabendo por meio da imprensa”, comentou.

De acordo com o coordenador, o inquérito civil ainda está aberto. Em reunião com a Promotoria na semana passada, foi dado um parecer sobre a investigação. “Nos passaram que em breve vai haver elucidação de caso. Há os Indícios de erros na cobrança, mas ainda não é possível afirmar o que aconteceu. A expectativa é de que em breve consiga ligar esses pontos”, referiu.

No estado, foram milhares de reclamações. Em Criciúma, quase 500, “Em janeiro chegamos até a parar os registros, porque era muita gente reclamando. Começamos a passar diretamente para o Ministério Público”, apontou Gustavo.

Houve o recolhimento de relógios marcadores do consumo de energia em três cidades do Estado: Florianópolis, Blumenau e Criciúma, 10 relógios por município. Eles foram lacrados e enviados para o MP.

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