Ela tem duas filhas. A primeira nasceu aos seus 17 anos e a segunda aos 35. A psicóloga Grayce Balod afirma que sempre foi uma mãezona, não só das filhas, mas também dos primos, dos sobrinhos e do genro. Para ela a maternidade nunca é igual, até porque as crianças são diferentes.
“Eu era uma pessoa aos 17, 18 anos e eu era outra pessoa aos 35, 36. Ser mãe aos 17 é uma barra. Me modificou muito. Embora eu ache que os valores a gente não perde, mas as prioridades mudam”, destaca.
Segundo ela, é necessário estar preparada para renunciar. Na primeira gravidez estava no segundo ano do ensino médio, e após o verão, foi impedida de estudar o terceiro ano. “Teve um simbolismo muito forte para mim, de segregação”, conta.
Agora ela já é avó e diz que não existe isso de ser mãe duas vezes. “Ser mãe duas vezes seria uma coisa pesada, ser mãe não é só alegria, é uma coisa pesada”, analisa. Também acredita que o romantismo relacionado a palavra mãe não deve ser grande.