Não são apenas os postos de combustíveis que estão desabastecidos. Os supermercados também começam a sentir os sintomas da paralisação dos caminhoneiros. De acordo com comunicado da Associação Catarinense de Supermercados (ACATS), os problemas são relatados desde quarta-feira (23). A entidade também alerta sobre os transtornos causados pela greve.
Todas as regiões de Santa Catarina apresentam problemas. As maiores dificuldades estão relacionadas a frutas, legumes e verduras, assim como produtos perecíveis, carnes in natura e outras categorias que envolvem produtos resfriados e derivados do leite.
Um trecho do documento diz: "Tendo em vista que os supermercados são os responsáveis pelo abastecimento de cerca de 85% das demandas de consumidores por produtos de alimentação e limpeza, a ACATS espera que haja um acordo, num espaço de tempo, entre as autoridades e os representantes dos caminheiros, a fim de que as lojas de supermercados catarinense possam novamente ser abastecidas dentro das normalidades".
Ainda segundo o texto, a entidade entende a legitimidade do movimento, mas afirma que a demora na resolução impactará a sociedade em geral. O documento é assinado pelo presidente da ACATS, Paulo Cesar Lopes.