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(Áudio) "No quarto, chamei um oficial e disse, por favor tire dali uma arma, que posso fazer uma loucura", revelou Salvaro ao retornar à prefeitura

Após 58 dias afastado, por decisão da Justiça, prefeito de Criciúma retornou ao cargo nesta sexta-feira (01)

Fernanda Zampoli e Vitor Ávila Criciúma, 01/11/2024 - 11:10 Atualizado em 01/11/2024 - 11:46
Foto: Vitor Avila/4oito
Foto: Vitor Avila/4oito

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"No quarto, às sete horas da manhã, eu chamei um oficial e disse, por favor tire dali uma arma, que eu tenho uma arma e eu posso fazer uma loucura". A forte declaração pertence ao prefeito Clésio Salvaro (PSD) e está entre uma lista de situações reveladas, em tom de desabafo após retomar o comando do cargo. Distante 58 dias da função, por força de medidas cautelares que o levaram à prisão em investigação que apura suposta fraude em licitação, Salvaro pisou novamente na prefeitura às 09h30, desta sexta-feira (01), acompanhado da esposa Adriana Salvaro, do sucessor, Vagner Espíndola (PSD), familiares e diversas autoridades com o hall do Paço lotado por estudantes e apoiadores. 

O prefeito fez uma série de agradecimentos e também disse que recorrerá aos Direitos Humanos pela forma como foi tratado ao ser preso.  "Me levaram para Penitenciária Sul, aonde passei as maiores humilhações da minha vida, e serve esta minha fala, deputado Júlio, deputado Rodrigo, como uma denúncia à Comissão de Direitos Humanos, na Assembleia Legislativa, não é possível acorrentar alguém, réu primário, bons antecedentes, alguém com residência fixa, acorrentando os pés, as mãos. Colocaram, jogaram em uma sala fechada, trancada, e me dizendo, aqui tem três garrafas de água, e não tem água aqui, deixe a torneira aberta para a hora que vir a água. Depois para a audiência de custódia, me colocaram novamente algemado e acorrentado, numa cachorreira que se diz, quase que ali eu enfartei, como se eu fosse o maior dos traficantes, um estuprador, alguém que não merece estar no convívio da sociedade", destacou. [o texto segue após o áudio]

Ouça o que disse o prefeito Clésio Salvaro:  

 



O deputado Júlio Garcia se manifestou apoiado em declaração da a juíza Lúcia Glioche, nessa quinta-feira (31) ao ler a setença do caso Marielli. "Ontem foi um dia importante para a Justiça brasileira foi julgado o caso Marielle e peço uma salva de palmas à todas as mulheres aqui presentes. A a juíza Lúcia Glioche disse que a  Justiça por vezes é lenta, é cega, é burra, é injusta, é errada, é torta, mas ela chega. Vale para Santa Catarina também", declarou. 

 

Confira uma galeria de fotos:

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