((Áudio)) "O tempo será necessário para explanar à população", diz Frank Bez sobre adiamento do rotativo

Após o prefeito de Criciúma, Vagner Espíndola, decidir suspender o inicio da cobrança do estacionamento rotativo nos bairros Pio Correa e Comerciário, que estava previsto para segunda-feira (3) e transferir para o dia 17 de março, outros desdobramentos devem ser dados à questão, especialmente no que diz respeito ao diálogo com os moradores das regiões que passarão pelas mudanças nas vagas.

O diretor da Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT) de Criciúma, Frank Bez Fontana, declarou ao Programa Adelor Lessa que o número de ruas e/ou avenidas afetadas pelo projeto, atualmente em 46, não deve sofrer alterações. "Pode ser, mas dificilmente vai ser revisto, porque desde 2021 houve um processo licitatório na cidade de Criciúma, houve uma licitação, cinco empresas participaram, e, quando a gente fez o lançamento do edital na época, obrigatoriamente nós tínhamos que informar o número de ruas e de vagas, até para que as empresas quisessem fazer a visita técnica, pudessem conhecer os locais, e ver se existiria ou não a viabilidade técnica e financeira para eles naquele momento", explica.

Frank também detalhou como serão encaminhadas as conversas com a comunidade nesse período. "Desde quando começou esse movimento, o prefeito Vaguinho já estava muito atento, tanto que já na semana passada ele tinha solicitado para marcar uma reunião com o sócio da empresa Gerestar. Entretanto, um dos sócios que administra estava fora do Estado, e marcaram para ontem, e realmente aconteceu essa agenda, com a intenção de solicitar o adiamento lá para o dia dez de março, justamente para que esse período fosse utilizado para conversar com a comunidade e explicar os motivos da instalação lá, e é uma obrigação contratual que nós temos. Entretanto, a empresa solicitou ao prefeito Vaguinho um prazo maior para começar, no dia 17, justamente porque não estava conseguindo em tempo hábil a instalação das placas. Esse tempo vai ser o necessário para que a empresa, a diretoria de trânsito e a prefeitura possam explanar para toda a população o porquê vai ser expandido", afirma.

A instalação do rotativo também foi justificada pelo diretor. "Em ruas próximas ao centro em que não é cobrado o rotativo, você não consegue estacionar. Lá existem outros comércios que estão sendo atingidos com isso. Então, para sanar esses problemas, é que realmente foi feita essa segunda etapa. Tem uma ou duas ruas que pegam uma área residencial, mas é que tem que fazer o cercamento do rotativo, justamente para que ali seja o final. E isso é o que nós gostaríamos de explicar à comunidade", declara.

Ouça na íntegra a entrevista do diretor da DTT, Frank Bez Fontana, ao Programa Adelor Lessa na Rádio Som Maior: