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CASAN adota novas tecnologias para combater vazamentos ocultos

Casan utiliza tecnologia avançada para combater vazamentos ocultos e melhorar o abastecimento de água em Canoinhas

Por Redação Criciúma, 28/04/2025 - 10:49 Atualizado há 4 horas
Foto: CASAN
Foto: CASAN

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A CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) está implementando novas tecnologias para combater vazamentos ocultos, que representam um grande desafio na manutenção do abastecimento de água e contribuem para perdas significativas de recursos. A companhia iniciou o uso de satélites e geofones de hastes mecânicas para localizar vazamentos que não emergem à superfície do solo.

Em Canoinhas, a CASAN realizou uma varredura entre janeiro e fevereiro deste ano, utilizando a tecnologia 4Fluid Móvel, que incorpora inteligência artificial para detectar ruídos que indicam a presença de vazamentos. O geofone, equipamento fundamental para o processo, captura os sons emitidos pelos vazamentos subterrâneos, e a inteligência artificial analisa esses ruídos para identificar possíveis locais problemáticos. Após o rastreamento, um geofonador experiente verifica os pontos suspeitos. A tecnologia também é capaz de identificar outras anomalias, como fraudes na rede de abastecimento.

Até o momento, 19.800 coletas de dados foram realizadas em Canoinhas, resultando na detecção de 86 vazamentos, dos quais 38 estavam em ramais, 6 em redes e 42 em cavaletes. Toda a informação é transferida para um aplicativo, facilitando o acompanhamento em tempo real das atividades de campo e aumentando a agilidade no diagnóstico e na resolução de problemas.

Em Chapecó, a CASAN também implementou outra solução inovadora, utilizando satélites israelenses, os mesmos empregados na busca por água em Marte. Embora o satélite não tenha sido bem-sucedido em sua missão no Planeta Vermelho, seus resultados em território catarinense são promissores. Até o momento, apenas 12% da área contratada foi geofonada, mas já foram localizados 17 vazamentos, sendo 15 deles ocultos.

O sistema utiliza um sensor que mede a condutividade elétrica da superfície da Terra, programado para detectar a condutividade específica da água potável. Segundo a CASAN, esse método apresenta um aumento de 1005% na identificação de vazamentos em comparação com as soluções tradicionais, resultando em um incremento de 162% na eficiência das equipes de campo.

Para Vicente Thome, do Setor de Perdas e Eficiência Operacional do Oeste, a implementação dessas novas tecnologias representa um marco importante para a CASAN. "O contrato em execução representa um marco para a CASAN, pois é a primeira vez que a companhia adota essa metodologia tecnológica. O objetivo do projeto piloto é avaliar a efetividade da solução para futuras decisões estratégicas, como a validação e eventual ampliação do uso da tecnologia em outras regiões do estado", afirmou Thome.

A CASAN, com essas inovações, busca não apenas aumentar a eficiência no combate aos vazamentos, mas também garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos e melhorar a qualidade do serviço prestado à população.


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