"Posso escrever um livro de como perder uma eleição, foi uma sucessão de erros". A declaração pertence ao ex-secretário de saúde de Criciúma e ex-candidato a vice, na chapa de Ricardo Guidi (PL), Acélio Casagrande (PL), ao fazer uma avaliação sobre o pleito em que saíram derrotados pelo sucessor de Salvaro, Vaguinho (PSD). Casagrande reconheceu que uma série de fatores influenciaram no resultado das eleições, destacando a importância de uma coordenação eficaz durante a campanha. "Estávamos bem nas pesquisas, à frente de todos, mas ocorreram muitos fatores que mudaram o rumo da eleição, como o afastamento de lideranças do nosso grupo e a série de questões envolvendo o próprio partido", afirmou, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, na rádio Som Maior, ressaltando a surpresa que foi a queda de popularidade do candidato Ricardo Guidi nos últimos dias da campanha.
O ex-candidato também analisou a estrutura das campanhas concorrentes. "O outro lado tinha uma estrutura muito maior, com coordenadores de campanha bem definidos e uma organização espalhada por toda a cidade, enquanto a nossa campanha enfrentava dificuldades de coordenação", explicou. Casagrande acredita que a falta de líderes solidificados em bairros e a ausência de uma coordenação mais forte foram pontos decisivos para o resultado da eleição. Apesar da derrota, ele disse estar aberto a novas possibilidades políticas. "Minha vida sempre foi pautada por simplicidade, e o futuro político é algo que vou definir com calma nos próximos meses. Estou refletindo sobre isso, e sim, uma possibilidade é considerar uma mudança de partido. O Republicanos tem sido uma opção para mim, mas tudo será decidido com muito planejamento e, claro, com a humildade de sempre. Estou organizando a minha vida e avaliando os melhores passos para o futuro", salientou.
Ouça na íntegra a entrevista de Acélio Casagrande ao Programa Adelor Lessa, na rádio Som Maior: