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Baleia franca é avistada descansando em Passo de Torres

Corpo de Bombeiros levantou a hipótese de encalho do animal, mas biólogos descartaram

Por Heitor Araujo Passo de Torres - SC, 16/08/2019 - 14:45 Atualizado em 16/08/2019 - 14:58
foto: reprodução
foto: reprodução

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Uma situação comum no litoral catarinense nessa época do ano, mas que gerou uma pequena confusão no fim da manhã desta sexta-feira, 16. Uma baleia franca foi avistada pela guarnição do Corpo de Bombeiros na praia de Passo de Torres, no extremo sul-catarinense, e  foi registrada ocorrência de possível encalho do animal. No entanto, biólogos do instituto Educamar foram contatados e descreveram o comportamento da baleia como normal: ela estava apenas repousando.

As baleias francas são avistadas diariamente por pesquisadores no litoral catarinense. Elas vêm da Antártida, à procura de águas mais quentes e calmas para ter seus filhotes, e permanecem na região até novembro para repouso e amamentação. 

Como o litoral sul catarinense é mais aberto, elas são menos vistas pela população, pois procuram locais mais afastados da costa. Esta, avistada nesta sexta, estava mais próxima, a cerca de 300 metros da faixa de areia. "É mais comum ela ser vista pela população em Imbituba e Garopaba, onde as águas são mais calmas por causa da enseada. Assim, elas ficam bem mais próximas do litoral", explica Suelen Santos, pesquisadora do Instituto Australis e do projeto Educamar.

16 pesquisadores monitoram o litoral catarinense; apenas nesta sexta, 15 baleias francas foram avistadas em Imbituba. Há 15 dias, um filhote de baleia franca morreu encalhado na Praia do Sol.

A baleia franca

A baleia franca pode atingir até 18 metros de comprimento e uma fêmea adulta pode pesar mais de 60 toneladas. Ela tem o corpo arredondado e a coloração preta. Elas alimtam-se através do filtro de animais, especialmente no verão, em comportamento que se assemelha ao arrastão de uma rede. Ao fim da estação, elas saem da Antártida à procura de águas mais quentes para a reprodução; é no inverno, entre julho e novembro, que elas podem ser vistas no litoral catarinense. "Cada vez em maior número", conforme avaliação da bióloga Suelen Santos.

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