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Câmara de Criciúma encaminha documento pedindo municipalização dos decretos

Definição deu-se após reunião com representantes empresariais, deputados da região e com o prefeito Salvaro

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 17/04/2020 - 13:22 Atualizado em 17/04/2020 - 13:23
Liderança pediu abertura das academias (Foto: Heitor Araujo)
Liderança pediu abertura das academias (Foto: Heitor Araujo)

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A Câmara de Vereadores de Criciúma encaminhará ao governo do Estado um documento pedindo a autonomia municipal para determinar as medidas de isolamento. A elaboração do documento foi definida em reunião com lideranças empresariais, deputados estaduais e federais e o prefeito Clésio Salvaro. 

O encontro durou pouco mais de duas horas, feito presencialmente na sede da Acic. Lideranças empresariais, do segmento das academias, gastronomia, hoteis e transporte cobraram o retorno das atividades. Representando os vereadores, Aldinei Potelecki (Republicanos) leu os quatro encaminhamentos definidos pela Câmara de Vereadores.

1. Reabertura de todos os segmentos ainda fechados e que o governador deixe que o prefeito, de acordo com a realidade de cada município, faça a flexibilização com os devidos protocolos
2. Que seja sustado o decreto do governador e que o governador promova uma política de prevenção, precauções e higiene
3. Que a Câmara possa encaminhar um documento com as reivindicações de todos os setores aqui representados, solicitando ao governo do Estado o equilíbrio nas medidas de segmentos econômicos, de modo que não haja medidas desproporcionais a determinados setores
4. Solicitação aos deputados estaduais, que agendem uma reunião virtual com o governador, junto com o prefeito Salvaro e representantes das entidades.

De acordo com o presidente da Câmara, Tita Belloli (PSDB), o resultado da reunião foi produtivo. Como solicitação do deputado estadual Luiz Fernando Vampiro (MDB), o documento será encaminhado ainda no começo da tarde desta sexta-feira, 17, para ser entregue à secretaria da Casa Civil ainda nesta sexta.

"Uma reunião muito produtiva. Vários segmentos e lideranças presentes, com os três deputados federais presencialmente. O encaminhamento é um só: a gente precisa que o governador escute e dê voz a essas pessoas que estão com problema muito sério na economia do nosso município. Algumas fechando as portas e outras sendo demitidas", falou Belloli.

Tita não sabe, ainda, se conseguirá a assinatura de todos os vereadores. "Não sei se conseguimos a assinatura de todos os vereadores, mas minha assinatura é válida representando a casa legislativa. Se não conseguirmos, sei que tem consenso dos vereadores, todos tem a mesma língua dentro da Câmara", afirmou.

O prefeito Salvaro manifestou-se na reunião e ameaçou entrar na justiça contra o Estado. Pressionando para a decisão de liberação das atividades caia para o município, Tita posicionou-se sobre o papel que a Câmara poderá ter caso a decisão seja acatada pelo governo do Estado.

"Prezamos pela saúde de todas as pessoas. Para tomar qualquer decisão, primeiro temos que escutar as pessoas que estão na ponta. Proprietários de restaurante, de academia, para chegar em consenso com o prefeito para que a economia comece a dar o sustento para a família das pessoas. Tudo isso será feito com muito diálogo. O importante é nos unirmos e deixarmos as bandeiras partidárias enroladas", disse.

Mais cedo, à Rádio Som Maior, o secretário da Saúde de Santa Catarina disse que o Estado trabalha com essa hipótese de regionalizar as decisões, mas as definições do decreto dependem da curva da pandemia. 

Tags: coronavírus

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