Em sua passagem pelo Extremo Sul Catarinense na noite desta quarta-feira, 25, o governador Carlos Moisés da Silva (sem partido), comentou a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina no caso dos respiradores. “O Governo do Estado não denuncia. Colaboramos com as investigações desde o início. A polícia estatal iniciou as investigações e os órgãos que fazem os julgamentos necessários”, comentou.
Já os empresários denunciados vão responder por organização criminosa, estelionato, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Um ex servidor responderá por estelionato e obstrução da investigação. Uma servidora responderá por peculato culposo, uso de documento falso e obstrução da justiça. E os demais servidores responderão por peculato culposo, por terem sido supostamente negligentes. “Esta tese lançada tem que tramitar na justiça para sabermos o resultado, entender e aqueles que sofrem algum tipo de acusação em um país democrático como o nosso têm direito amplo à defesa e ao contraditório. Aguardamos que a justiça seja feita e os verdadeiros responsáveis sejam indiciados para que a sociedade se sinta de alguma forma compensada”, salientou.
O governador voltou a falar dos valores e bens bloqueados na busca por garantir o retorno dos R$ 33 milhões aos cofres do Estado. “Mais de 90% estão bloqueados ou em vias de ser bloqueados, sendo mais de R$ 13 milhões em dinheiro bloqueados. É o esforço do governo para ressarcir o governo nesta oferta de uma empresa que não honrou com o seu compromisso”, finalizou.