A expectativa pela eleição de 2020 em Criciúma, a relação com o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) e a economia que o Estado vem tendo em 2019 foram alguns dos assuntos comentados pelo governador Carlos Moisés (PSL) em entrevista exclusiva ao jornalista Adelor Lessa. Não prometeu nenhuma obra, já que esse não é o seu estilo, garantiu.
“A gente vai eleger outras obras na região, que são obras impactantes no desenvolvimento. Se tem um dinheiro de financiamento de R$ 750 milhões e mais o aporte do estado, eu não vou fazer ruas dentro de cidade, convênio com prefeitura, eu tenho que fazer uma obra que não sairia dentro de 30 anos, algo impactante para a cidade”, disse Carlos Moisés.
O PSL segue sem candidato definido para as eleições de 2020 à Prefeitura de Criciúma. Primeiro o governador queria Daniel Freitas na disputa, mas não deve acontecer. Para ele, o ideal seria trazer alguém novo para este meio, assim como vai acontecer em Tubarão, com o empresário Luciano Menezes.
“Se me dissesse se prefiro alguém de dentro da política ou de fora, eu diria que prefiro alguém de fora. Esse é o perfil ideal, mas não se despreza quem já está dentro da política”, citou. Segundo ele, é preciso que o escolhido tenha um afinamento com as ideias do Governo.
A economia do Governo em 2019
Uma das bandeiras de Carlos Moisés tem sido a redução da máquina pública. O corte no cafezinho vai gerar uma economia anual de R$ 1,7 milhão, a venda das aeronaves fez com que o antigo gasto de R$ 400 mil mensais com manutenção caísse para R$ 200 mil ao ano. E ainda teve o projeto sem papel do Governo, que deve economizar R$ 30 milhões até fim do ano.
“Eu ainda não tenho um número exato. Da reforma administrativa a gente reputa que vai dar R$ 125 milhões por ano. No dia a dia estamos fazendo movimentos, a saúde, vou dar o exemplo de um, comprei oxigênio por R$ 12, enquanto a mesma quantidade foi R$ 24 milhões. O contrato de telefonia, era R$ 950 mil por mês, baixou para R$ 250 mil”, comentou.