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Caso Funerárias: MP pede que Salvaro e demais investigados voltem para a prisão

Recurso foi protocolado nessa terça-feira (29) no Tribunal de Justiça de Santa Catarina

Por Fernanda Zampoli Criciúma, 30/10/2024 - 07:15 Atualizado em 30/10/2024 - 07:55

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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) entrou com um pedido judicial especial para reverter a decisão de revogação das prisões preventivas do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), e de mais 16 investigados na Operação Caronte. O recurso foi protocolado nessa terça-feira (29), no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A operação, conduzida pelo Gaeco, investiga suspeitas de fraude na licitação dos serviços funerários prestados pelo município. Segundo o MPSC, as prisões são necessária para evitar interferências na coleta de provas e para assegurar o andamento da investigação sem possíveis influências dos envolvidos.  Além do prefeito, outros servidores públicos e empresários também estão entre os alvos da operação.

O prefeito foi preso no dia 03 de setembro, na segunda fase da operação junto de outros 10 investigados. Em agosto outros sete já haviam sido detidos. No dia 26 de setembro o Tribunal de Justiça decidiu por revogar a prisão de todos os detidos, entretanto com medidas cautelares. No caso de Salvaro, a decisão impôs o uso de tornozeleira por 90 dias, o afastamenbto do cargo por 120 dias, além da proibição de acesso aos demais denunciados, proibição de acessar as dependências do Paço Municipal, proibição de se manifestar nas redes sociais ou de conceder qualquer entrevista. Além do prefeito, outros servidores públicos e empresários também estão entre os alvos da operação. 

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