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Catarinense no meio da polêmica pós votação no Senado

Conforme colunista de Veja, Jorginho Mello é citado na lista dos senadores que colaboraram para derrota do governo Bolsonaro

Por Denis Luciano Brasília, DF, 20/08/2020 - 13:59 Atualizado em 20/08/2020 - 14:07
Senador Jorginho Mello na sessão de ontem / Agência Senado
Senador Jorginho Mello na sessão de ontem / Agência Senado

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O governo Jair Bolsonaro teve uma derrota inesperada na noite desta quarta-feira, 19, no Senado. Por 42 votos a 30, os senadores votaram pela derrubada do veto do presidente ao reajuste de salários para servidores públicos. A análise da matéria parte agora para a Câmara Federal.

Acontece que faltaram dois votos para o governo conseguir manter o veto de Bolsonaro. Os senadores que votaram com o presidente alegaram que não há espaço fiscal para reajuste, e que trabalhadores da iniciativa privada ou tiveram reduções de salários ou perderam empregos no mesmo período da pandemia, o que não acontece no serviço público. Já os contrários ao veto entendem que os servidores fazem jus ao reajuste pois trabalham na linha de frente do combate à Covid-19.

O colunista Lauro Jardim informou nesta quinta-feira, 20, na edição online da Revista Veja, que "o Palácio do Planalto está creditando a derrota a três senadores que tinha como aliados. O adjetivo mais suave pelo qual o trio é chamado é 'traidores'".

O texto segue, citando os senadores Izalci Lucas (PSDB-DF) que deverá perder a vice-liderança do governo e Soraya Thronicke (PSL-MT). O terceiro nome nesse time mencionado pelo jornalista é do catarinense Jorginho Mello (PL). "De acordo com um assessor de Jair Bolsonaro, 'vive no gabinete do presidente levando biscoito para o presidente'".

Até o momento, os citados não se pronunciaram. Confira abaixo como votaram os senadores:

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