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Cobradores nos ônibus custam R$ 6 milhões ao ano, aponta Salvaro

Prefeito comentou que não cobrar passagem em dinheiro no transporte coletivo já é prática em várias cidades há mais de dois anos

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 01/03/2022 - 17:10 Atualizado em 01/03/2022 - 17:18
Foto: Vitor Rizzatti / 4oito
Foto: Vitor Rizzatti / 4oito

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O prefeito Clésio Salvaro está convencido de que a retirada dos cobradores dos ônibus é uma mudança sem volta em Criciúma. Em entrevista à Rádio Som Maior nesta terça-feira, 1, o prefeito salientou que a manutenção desses profissionais encarece e inviabiliza o sistema nos moldes atuais, em que há a tecnologia para amparar os passageiros.

"Criciúma é a cidade com a passagem mais barata de Santa Catarina e uma das mais baratas do Brasil", frisou. "Essa questão da não cobrança em dinheiro já é uma prática há mais de dois anos que outros municípios estão seguindo", destacou.

De olho na planilha de custos, o prefeito enfatizou o custo que teria a volta da cobrança com trabalhadores contratados. "Se colocarmos cobradores nos ônibus, isso implicaria em um custo de R$ 6 milhões ao ano. Quem é que paga esse custo?", indagou. "É o usuário", respondeu. Salvaro reforçou o cálculo tornado público e que pautou reunião recente entre o prefeito e vereadores. "Se tivesse cobrador, a passagem passaria para R$ 6. Muito cara", ressaltou.

Para o prefeito, o sistema que está colocado agora é o melhor. "As pessoas estão se acostumando, a tecnologia está a serviço das pessoas. Não tenho a menor dúvida de que, aos poucos, a sociedade está se acostumando a ter o seu cartão, QRCode e toda a tecnologia à disposição. Não terá mais cobradores dentro dos ônibus", completou.

Ouça a entrevista do prefeito no podcast:

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