Uma das prioridades e que é frequente em seus discursos, implantar a tecnologia e a inovação na Administração Municipal de Criciúma é uma das principais propostas do candidato a prefeito de Criciúma, Coronel Cosme (Podemos).
Ele foi o terceiro candidato a ser entrevistado pelo jornalista Adelor Lessa, na Rádio Som Maior. Antes dele, Clésio Salvaro (PSDB) e Julia Zanatta (PL) apresentaram as propostas.
Coronel da Polícia Militar, não é de hoje que ele tem a vontade de ingressar na política. “Temos alguns familiares que foram políticos, o pai sempre acompanhava a política. Sempre teve no sangue. Em 2018 fiz investidas tentando sair candidato a deputado e o partido que eu via possibilidade, que era o PSL, fechou em um pequeno grupo. Começamos a conversar com outras pessoas e e Paulinho Vargas e o Paulinho Bornhausen me convidaram para ir a Podemos, entramos nele e estamos nesta caminhada”, salienta.
Ele segue explicando os projetos que ele imagina mudar Criciúma através da tecnologia. “Temos propostas de mudança, aplicação de tecnologia, utilização que está posto no mundo na prefeitura. A mudança tem que ser feita. Temos que sair da era do papel e ir para a era digital. Marcar consulta em papel, pegar fila de madrugada, temos o mundo digital para usar para o bem das pessoas. Hoje não precisa ter o jornal, ter o papel para ler o jornal. As coisas da prefeitura precisam ir para este mundo digital. Não se vê uma novidade, uma inovação. Vimos as sinaleiras funcionando naquele automático, acredito que possamos implantar as inovações. Ficar parado no tempo fazendo a mesma coisa, quantas empresas ficaram paradas e faliram?”, disse o candidato.
Cosme lembrou também de sua atuação na Polícia Militar e do conhecimento que o trabalho lhe proporcionou. “Dentro da Polícia Militar nós precisamos ter vários conhecimentos. Trabalhamos com pessoas, com os problemas da cidade. Requer conhecimento, gerenciar pessoas. Tu convive com problemas de pessoas e tu precisa ter conhecimento. Como tu vai melhorar a segurança de uma cidade se não conhecê-la. Estivemos em 27 municípios. Tivemos um extrato de Santa Catarina ao longo da carreira e aqui do Sul muito forte. Gosto de viajar na história, ir na ciência, ouvir música, gosto de viajar. Esta curiosidade faz esta formação até para uma boa administração na Polícia Militar, e futuramente se for possível na prefeitura de Criciúma”, destacou.
Pós-pandemia
Com relação à retomada da economia após a pandemia, Coronel Cosme falou que daqui para frente começa a voltar à normalidade. “As leituras que fizemos a nível internacional. Que o Brasil de um PIB negativo de oito. Já está abaixo de cinco. Vimos que o baque não será muito grande. Criciúma tem um empresariado muito forte, temos vários segmentos, com excelentes empresas, uma cidade que circula valores bons. Tenho a tranquilidade que de dentro da prefeitura, com as adequações necessárias, muita coisa pode ser feita. Temos que vender a cidade. Ter uma cidade com as qualidades para atrair e n´s temos qualidades na cidade. Temos que ter sinal de celular melhor na cidade. Estes detalhes que a gente precisa mudar. Criciúma é uma cidade muito bem localizada e isso precisa ser vendido. Estive em Chapecó, é uma cidade linda, mas brinco que é longe de tudo. Criciúma está muito bem localizada, com uma infinidade de atrativos. Várias coisas que são atrativas para fazer um passeio. Temos hospitais, novas clínicas. Temos formação, a Satc que exporta pessoas para trabalhar em outras cidades. E porque não atrair isso para cá”?, questionou.
Paras o candidato, atrair pessoas para a cidade também passa pela segurança. “Estamos com oito homicídios na cidade em 2020. Desde que assumi iniciamos uma decrescente muito grande. Isso é um excepcional atrativo. As pessoas não querem ir morar em um lugar violento. Vamos dar um apoio muito forte aos programas de vizinhos, escolar e ao comércio. A prefeitura colocará a disposição equipamentos aos profissionais da segurança”, relatou.
Outro ponto citado são os processo licitatórios, visando economia para a prefeitura. “Os processos licitatórios precisam ser muito bem-vistos e refeitos, excluir atravessadores, a partir daí já muda muito. Só em um processo do Gaeco tem R$ 35 mi, só com isso toca o Hospital Materno Infantil Santa Catarina. Só em 10% da iluminação pública poderia tocar o hospital por um ano.
Ouça a entrevista do candidato Coronel Cosme (Podemos) na íntegra: