A possível vinda de uma unidade da Tesla para o Brasil foi pauta de uma reunião nesta quinta-feira, 20, em Brasília. O deputado federal Daniel Freitas (PSL-SC) esteve com o ministro-conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos, Bill Popp, visando oficializar a montagem de uma missão especial para ir até a empresa no estado norte-americano de Nevada. A Tesla é referência mundial na fabricação de carros movidos a energia elétrica, e quer trazer essa produção para a América Latina.
"Avançamos no planejamento dessa comitiva", informou o deputado. “Já demonstramos nosso total interessa pela vinda da Tesla para o Brasil, agora partiremos para uma visita para oficializar a abertura do nosso país”, explicou Freitas. A visita aos Estados Unidos deve ocorrer em março. O deputado tem sido cauteloso ao mencionar detalhes, mas é fato que Santa Catarina está indicada para receber a fábrica da Tesla, e a região de Criciúma seria a indicada para o empreendimento.
Filho de Bolsonaro participa
O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes - que iniciou as conversações com representantes da Tesla - participou da reunião desta quinta por teleconferência, já que se submeteu a uma cirurgia recentemente. A convite de Daniel Freitas, o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) participou do encontro, na qualidade de presidente da Comissão de Relações Exteriores, demonstrando interesse em participar das articulações para a busca de uma unidade da Tesla.
Freitas articula para que a comitiva que vai à Tesla conte, além do ministro Marcos Pontes, com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Também participaram da reunião desta quinta na embaixada norte-americana, em Brasília, o ministro conselheiro de Comércio do Serviço Comercial na Embaixada dos EUA em Brasília, Scott Shaw; o conselheiro do Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Saúde da Embaixada dos Estados Unidos, Pablo Valdez; o diretor do Departamento de Assuntos Internacionais; Edvaldo dos Santos, que é diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Ericsson; e Alexandre Villain, assessor da Secretaria Executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia, Comunicações e Inovação.
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