A primeira hora do Dia do Voto registrou alguns dos problemas característicos de eleições, como urnas com problemas, falta de mesários, filas e acessibilidade.
Na Escola Joaquim Ramos, por exemplo, ocorreu um fato inusitado: sem querer, o presidente da Seção 259 apertou um botão errado ao ligar a urna, que travou e precisou ser reiniciada. As informações são da auxiliar da Justiça Eleitoral, Maria Aparecida Ribeiro.
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Outro problema ocorrido na mesma escola ocorreu na Seção 249 está operando apenas na bateria. Segundo Maria, devido a isso, ela funciona apenas por duas horas aproximadamente.
Conforme o jornalista Matheus Reis, ainda no local, alguns eleitores chegaram confusos e sem informações. Acabaram indo ao Colégio Michel, que não é mais um local de votação. Sandra Mara Aguiar. “No começo tem uns problemas, tivemos que reiniciar uma máquina e já está tudo certo”, fala a delegada do prédio, Sandra Mara Aguiar.
Eleitores chegam cedo
Em alguns locais, os eleitores chegaram antes das 8h para garantir o voto logo cedo. O aposentado Elias Furtado da Silva, de 69 anos de idade, por exemplo, foi o primeiro a chegar para a votação na Escola Coelho Neto.
Outra eleitora que chegou cedo foi Ivone Duarte, que votou no Colégio São Bento, no Centro de Criciúma. “Para evitar filas já vim cedo para dar o meu voto”, disse. O mesmo ocorreu no Colégio Marista, onde o primeiro eleitor a chegar foi Érico Depone. "Saí para fazer uma caminhada e aproveitar para votar cedo", falou.
Normádia Medeiros, de 82 anos de idade, mesmo com a mobilidade comprometida não deixou de exercer a cidadania, acompanhada da filha ela foi ao seu local de votação, no Balneário Rincão.
A movimentação intensa também foi registrada em outras cidades do Sul do estado. Centenas de pessoas foram cedo à Escola de Educação Básica Waldemar Casagrande, o maior local de votação de Forquilhinha, no Bairro Ouro Negro.
Movimentação intensa também no Colégio Sagrada Família, segundo maior local de votação de Forquilhinha. Conforme a jornalista Francine Ferreira, dois mesários não haviam comparecido até às 8h, devido a isso suas sessões ficaram com falta de profissionais, mas que não atrapalha a votação.
Em Morro da Fumaça, o Colégio Princesa Isabel também teve intensa movimentação no início da manhã.
Em Sombrio, com camisa do Criciúma E.C. e embarcado em sua motocicleta adaptada, Prezalino Antônio Pereira, de 82 anos de idade, foi votar na Escola Alda Santos Vargas.
A enfermeira Karen Regina Franco da Silva, que atua no Hospital São Donato, em Içara, foi a primeira da fila para votar na Escola Joaquim Ramos. “É a primeira vez que voto em Criciúma. Transferi de Tubarão. Preciso trabalhar daqui a pouco, então quis garantir que seria a primeira a votar nesta eleição que será muito importante”, conta.
Justificativa do voto
Além daqueles que vão às cabinas de votação, também há aqueles que estão fora do seu domicílio eleitoral e por isso precisam justificar. É o caso do mecânico Richard Cunha. Há dois anos morando em Criciúma, o paulista foi ao Lapagesse logo cedo. “Estou fora do meu estado e cumprindo a lei para não pagar multa. A justificativa foi rápida, a família toda veio morar aqui a trabalho”, conta ele, acrescentando que não teve tempo de transferir o Título Eleitoral.