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Como proteger aplicativos bancários em caso de roubo de celular

Hoje, com as contas bancárias abertas no próprio dispositivo, o acesso se tornou muito mais fácil

Por Giovana Bordignon Criciúma, SC, 09/08/2022 - 18:01
Foto: Reprodução / Internet
Foto: Reprodução / Internet

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Nos últimos dois anos têm ocorrido um aumento exponencial nas invasões cibernéticas de servidores, ambientes virtuais de empresas ou órgãos públicos. Hoje, as pessoas têm suas contas bancárias abertas no próprio celular. O que torna muito mais fácil o acesso para o usuário e, ao mesmo tempo, para qualquer pessoa que tenha acesso ao seu dispositivo.

Para se proteger quanto a isso, o especialista em segurança da informação e segurança cibernética da Fiesc, Leandro Venâncio dá dicas de como evitar ter seu aplicativo bancário violado. Mas, em primeiro lugar, ele pontua a importância da conscientização por parte dos fornecedores do serviço.

“As empresas pecam porque investem muito capital e acabam conscientizando pouco o usuário que usa aquela aplicação. ‘Como acessar o banco de forma segura, o que não fazer, como não cair nesses golpes...’ O crucial é conscientização”, frisou o especialiosta.

Quais comportamentos vulnerabilizam as pessoas

  • Não ativar a checagem de dois fatores em alguns aplicativos;
  • Anotar senhas em outro aplicativo do próprio celular.

Como se proteger de invasões cibernéticas

  • Registrar um Boletim de Ocorrência em caso de furto do dispositivo. Essa ação pode bloquear ações que inviabilizam o uso de internet no aparelho celular;
  • Diminuir os limites de transições bancárias nos aplicativos;
  • Colocar senha em seu chip SIM card;
  • Não clicar em links enviados por desconhecidos;
  • Bloquear apps a distância em caso de furto;
  • Usar aplicações para elevar o nível de segurança das senhas.

Dois celulares: Um para contas bancárias e outro para vida?

Leandro Venâncio considera importante ter dois dispositivos celulares: um para aplicativos de contas bancárias e outro para os demais programas. “Podemos dizer que isso vai assegurar todo o processo envolvido nessa transação bancária? Eu acredito que não! Mas vai elevar o nível e dificultar o acesso do meliante ter esse dispositivo em mãos”, ressalta.

“A gente vê que parece se tornar algo meio complexo. Uma pessoa fazendo uso de toda esse embaraço tecnológico para se proteger de questões que seriam do nosso cotidiano e que não deveria, nem ocorrer”, confessa Venâncio. “Mas a gente sabe que a segurança pública, infelizmente, ainda tem alguns déficits de regiões e não consegue estar em todos os locais que ocorrem esses sinistros”, completou.

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