A preocupação de comerciantes e moradores da Avenida Santos Dumont com o impacto das obras na rede de esgoto, a serem iniciadas em breve, motivou uma reunião na tarde desta quinta-feira, 15. A Casan vem ajustando o cronograma com a prefeitura, para estabelecer uma rotina de obras e desvio de trânsito.
“Queremos estreitar laços e ouvir a população, para causar o mínimo de transtornos”, comentou o superintendente regional Sul Serra da Casan, Gilberto Benedet Júnior, que participou do encontro. “Estivemos terça-feira na prefeitura para falar sobre a obra. O recurso estava paralisado por causa daquele impasse da prefeitura com a Casan”, lembrou.
O superintendente realçou que a liberação pelo Fonplata dos recursos para a construção do binário da Avenida Santos Dumont – projeto da prefeitura de Criciúma que está sendo viabilizado - forçaram o acelerar do processo envolvendo o esgotamento. “Acontece que, antes do binário, a gente precisa fazer o esgoto. A exigência para a execução dessa obra com o financiamento do Fonplata é que a infraestrutura esteja feita. É o caso do esgoto”, explicou Benedet. Por isso, a Casan adiantou R$ 2 milhões para dar início à execução do investimento.
Haverá alterações no trânsito. A obra da rede de esgoto começará na altura do Loteamento Dal Pont e depois avançará efetivamente para a Santos Dumont. A Casan estabeleceu que terá reuniões mensais com a prefeitura para reavaliar os impactos, assim como ocorreu nas outras etapas, no Centro e Próspera. Os representantes do Bairro São Luiz poderão participar.
A previsão é que as obras de esgoto se estendam por até 15 meses em todo o bairro. “São três grandes obras, a do esgoto é a menor delas. A maior é a macrodrenagem. Vamos começar da parte mais alta, e a Santos Dumont é o encontro de todos esses pontos. A gente fecha quadra a quadra, trabalha em uma e passa para outra”, informou o engenheiro Jaison Speck, chefe da Agência da Casan em Criciúma.
Os vereadores Ademir Honorato (MDB) e Edson Paiol (PP), integrantes da Comissão de Obras da Câmara, participaram da reunião. “O que vai trazer transtorno é a obra da prefeitura, pois há uma parte técnica que precisa ser casada com o interesse do comércio”, comentou Paiol. “O ideal é mesmo fechar o trânsito de quadra em quadra. Essa é uma obra que vai demorar, e isso nos preocupa”, emendou.
Populares presentes no encontro destacaram a preocupação com os prejuízos que o comércio terá, e a dificuldade para o acesso aos imóveis nos meses de obras.