Tão perto de se tornar realidade, a pavimentação da Rodovia Jacob Westrup de um lado está próxima da finalização, do outro, avança em passos lentos. A obra corta dois municípios, Forquilhinha, que deve concluir o asfalto em abril, e Maracajá, onde as frentes de trabalho estão paralisadas desde janeiro, devido a um processo burocrático que está em posse do Governo do Estado.
De acordo com o engenheiro fiscal de Maracajá, Dárcio Pagani Vieira, os trabalhos no município estão paralisados desde o início do ano. “Eu acredito que no mês que vem a obra deve ser retomada”, comenta. Segundo o profissional, a interrupção se dá em virtude de algumas burocracias do Estado. “É uma adequação, que necessita de um aditivo financeiro”, complementa.
Até este momento, 50% da obra está concluída no lado de Maracajá. São 2,4 quilômetros de pavimentação previstos para o município. A expectativa é que com a retomada dos trabalhos, a execução seja finalizada em até quatro meses, garante o engenheiro fiscal.
Já no lado de Forquilhinha, a pavimentação de quase seis quilômetros está perto de ser concluída. “Estão faltando 800 metros, aproximadamente, porque tinha uma questão burocrática que foi resolvida na última sexta-feira. Então, dentro de duas ou três semanas, estará tudo pronto”, enfatiza o prefeito, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho. Apesar do bom desempenho, o líder do Executivo demonstra preocupação com o atraso em Maracajá.
“Estamos preocupados, mas tentando chegar em uma solução junto a Maracajá para resolver o impasse”, ressalta Neguinho. A obra precisa estar totalmente finalizada, nos dois lados, para poder ser inaugurada oficialmente pelo Governo do Estado. “Está complicado. Estou preocupado, para nós, é horrível, porque não vamos cumprir a missão que é fazer a ligação”, complementa.
Eixo de desenvolvimento
A Rodovia Jacob Westrup, quando concluída, será um novo eixo de desenvolvimento na região Sul. “É um corredor fundamental, uma ligação com a BR-101 e o Aeroporto Regional. Além disso, a obra é um vetor de desenvolvimento muito grande não só para Forquilhinha, como para Maracajá, Nova Veneza e região. Representa só coisas boas, mas a finalização ainda é uma incógnita”, finaliza o prefeito.