Os sócios Valdir e Nei empreenderam, há 44 anos, em uma das lojas mais conhecidas de Criciúma: as Lojas Valdinei. Para saber mais sobre essa história, Pity Búrigo e Mano Dal Ponte conversaram com um deles, o Valdir Marangoni, e também com sua filha Luciana, no Programa Do Avesso desta quinta-feira (29).
O começo da loja veio de outro emprego que Valdir arrumou. “A loja abriu porque eu trabalhava numa empresa de Criciúma, vinha de São Bento Baixo de chinelo e roupas rasgadas, mas queria trabalhar aqui, e conheci um emprego numa loja que não existe mais”, relembra o proprietário.
Foi ali que ele conheceu o Nei. “Ele comprava tecido pra fazer aqueles colchoes de crina de butiá, ele fazia isso, conversamos e fomos fazendo isso os dois, chamava de cama turca. Também empreitávamos casas pra pintar no final de semana, fazia qualquer serviço, o negócio era trabalhar e economizar”, diz. Com o tempo e a economia, investiram na abertura de sua própria loja.
Seu Valdir é raiz
“Meu carro é uma camionete 79, tenho até hoje, vou a missa com ela, vou pra roça, carrego várias folhas que eu junto da praça do bairro que eu cuido. Meu dia tem muitas horas, levanto seis da manhã e vou deitar pelas 11 horas, meia noite”, afirma o proprietário.
E ele não para quieto. “O pai tira o estresse dele achando coisa pra fazer, capinando, varrendo, carregando coisa”, comenta a filha, Luciana.
Ouça o Programa do Avesso dessa quinta-feira completo: