Sensação há duas temporadas na Agroponte, o casal Jaqueline e José Mateus Camatti percorrem mais de 500 quilômetros para expor e vender seus mini-coelhos. Os dois começaram o negócio em Chapecó, no Oeste catarinense, em 2012. O que surgiu como uma brincadeira evoluiu e, hoje, eles contam com uma grande criação e uma loja, que vende os animais para os três estados da Região Sul.
Jaqueline Camatti, 24, trabalhava como educadora na secretaria de Chapecó; o marido, José Mateus Camatti, 27, é agronomo de formação e trabalhava como motorista. "A gente começou criando coelho comum, em 2012. Depois compramos uma criação de mini-coelho, vendendo em agropecuárias, anunciando no Facebook. Era uma brincadeira, mas o negócio começou a crescer. Largamos o emprego e focamos nos coelhos", lembra Jaqueline.
O casal cria mini-coelhos, porquinhos da índia, hamster e esquilo chinês. O estande na Agroponte é um dos mais visitados pelo público, que se encanta com o charme dos coelhinhos, que podem ser visto em arário (os menores), em gaiolas e, os mais serelepes, saltitando sobre as mesas da banca. "Criar mini-coelho é uma coisa boa, mas demanda trabalho. Tem que ter cuidado especial, às vezes na madrugada a gente está na função. Não pode deixar os filhotes saíram do ninho no inverno, por exemplo, se não eles morrem", conta Jaqueline.
A Mini Coelhos Chapecó conta com seis funcionários na sede. O casal, proprietário da criação e da loja, viaja por toda a região para expor e vender os animais. No ano passado, trouxeram 250 filhotes para a Agroponte e voltaram com 14 para casa. Neste ano, como chegaram um dia atrasado na exposição, vieram com 150 filhotes e esperam vender todos.
Também são vendidas as gaiolas e produtos que ajudam nos cuidados aos animais. Eles prestam auxílio aos compradores pelo Whatsapp ou Facebook. "Antigamente o coelho era visto como animal sujo e fedido. O mini-coelho não, ele é pra ser criado dentro de casa e em apartamento. Dá pra tu botar roupinha nele e passear, que nem cachorro, mas não demanda tanto tempo. Dá pra soltar ele no apartamento, mas não tem a necessidade de soltar todos os dias", finaliza Jaqueline.