Foi confirmado ontem que o Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC) passará a receber R$ 3,2 milhões do Governo do Estado. O contrato já previa essa quantidade de recursos por mês, mas era preciso atingir algumas metas. O acordo foi aprovado pelo Conselho de Avaliação e Fiscalização (CAF). O vereador Tita Belloli falou sobre o assunto no Jornal das Nove.
“Hoje o contrato é no valor global de R$ 3,2 milhões e eram repassados somente 70%. A justificativa era de não bater as metas e realmente não atingiam. Então, a única forma era rever o contrato, conversamos com representantes do Ideas e do Estado. Ontem, durante a reunião aprovamos essa revisão do contrato, então provavelmente hoje eles já repassam R$ 3,2 milhões”, explicou
Em média, o HMISC recebia R$ 500 mil a menos em cada mês. As metas continuam existindo pela revisão do contrato, mas poderão ser supridas por outros tipos de atendimentos, caso não sejam atingidas como o previsto.
“Tinha que atingir uma meta de atender 30 crianças por abuso sexual e graças a Deus isso não existe na nossa região. Com essa mudança não vai precisar chegar as 30 crianças, então isso poderá ser compensado em outros tipos de consultas. É um equilíbrio para ter as metas de contrato”, comentou Belloli.
Serviço Aeromédico
Presidente da comissão de implantação do Serviço Aeromédico e presidente da Comissão de Saúde na Câmara, Belloli segue buscando opções para que o sistema passe a funcionar em Criciúma, utilizando o helicóptero do Serviço Aeropolicial (Saer).
"Estamos trabalhando em relação a isso, queremos antes ter uma reunião com o prefeito Salvaro e com o Acélio Casagrande. Depois teremos uma reunião com os prefeitos da Amrec, já que Criciúma é a cidade polo”, afirmou. “Estamos planejando um heliponto para o Hospital Santa Catarina. Não vamos desistir dessa pauta. É um atendimento mais rápido para salvar mais vidas”, completou o vereador.