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Uma conversa prévia entre o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, e alguns vereadores da Câmara Municipal, teria indicado a aprovação do projeto de lei que acabaria com as eleições diretas para escolha de diretores escolares. O projeto, no entanto, acabou sendo rejeitado na Câmara na votação do último sábado, com um saldo de 9 à 7 contra.
“Na verdade, quando o prefeito colocou o projeto das eleições na escola ele colocou, com muita convicção, que teria os 12 votos por todas as conversas que fez olho no olho com os vereadores. Ele foi com convicção que teria o projeto aprovado. Agora, se lá na Câmara os vereadores não suportaram a pressão ou não seguiram o que combinaram é tranquilo, a gente discute isso em outra possibilidade”, disse o prefeito interino, Ricardo Fabris.
Seriam necessários 12 votos para que o projeto fosse aprovado na Câmara Municipal. Dos nove vereadores que votaram contra a medida, dois são membros dos partidos que compõem a chapa da administração de Criciúma, Geovana Benedet (PSDB) e Camila do Nascimento (PSD). O vereador Moacir Dajori (PSDB), esteve ausente no momento da votação.
Segundo Fabris, ainda não se sabe qual será a intenção do prefeito Salvaro, que está afastado do cargo por ter positivado para a Covid-19, após a votação de sábado. Ainda sim, segundo Ricardo, houveram alguns vereadores do partido que votaram a favor do projeto, como Tita Beloli, Antonio Manoel, Arleu da Silveira e Dailto Feuser - todos do PSDB.
“O prefeito deve fazer algum encaminhamento, mas não sei qual será o próximo passo em relação ao projeto, de que forma será feito na prefeitura; Acredito que derrota não era previsível, foi uma votação difícil. Dos 12 votos que esperávamos, alguns falharam”, reforçou Ricardo.
