O município de Criciúma contou com algumas polêmicas envolvendo servidores públicos neste ano de 2019 que recém terminou. Uma dela é referente ao processo de municipalização de algumas escolas estaduais presentes na cidade - algo que não foi muito bem aceito por parte dos professores envolvidos.
Segundo a coordenadora regional de educação, Ronisi Guimarães, este processo de tornar municipais escolas que anteriormente eram do estado vêm sendo desenvolvido desde 2018 em Criciúma, sendo parte de um programa chamado Plano de Ofertas Educacionais (POE). “Em 2019 foram municipalizadas duas escolas, em virtude de que não haviam matrículas e que o número de alunos vinha decrescendo nestas instituições”, comentou Ronisi.
Ronisi destaca que a municipalização veio de encontro com a necessidade de escolas de educação infantil em Criciúma, algo que não é ofertado pelo estado, e que o processo ocorre somente a partir da procura do município, que apresenta demandas ao estado e pede pela municipalização das instituições em questão.
A princípio, não há previsões de novas escolas estaduais que possam passar a pertencer ao município em 2020 - o que não significa que isto não possa ocorrer. “Não temos mais nenhuma escola prevista para este processo. Estudamos a demanda e a oferta, não é algo que já está programado, é analisado ano por ano”.