Não é de hoje que o vereador Zairo Casagrande (PDT) vem batendo na tecla da cobrança dupla da taxa de iluminação pública, a Cosip, a qual são submetidos os moradores de condomínios de Criciúma. Ele alega que esses contribuintes pagam a Cosip diretamente, junto ao IPTU, e também na tarifa do condomínio no qual residem.
Projeto para acabar com essa forma de cobrança foi encaminhado ao vereador, e aprovado recentemente no Legislativo. Em seguida, recebeu o veto do prefeito Clésio Salvaro (PSDB). A manutenção ou derrubada do veto foi à pauta da Câmara nesta terça-feira, 22. Por unanimidade, os 15 vereadores presentes votaram pela derrubada do veto. Ou seja, o projeto do vereador Zairo vai se tornar lei. Não participaram da votação, pois estavam ausentes, os vereadores do PSL, Júlio Kaminski e Édson Paiol.
"Vamos adequar o custeio de modo a corrigir o atual estado de desigualdade entre os contribuintes. Pretendemos, assim, que os residentes em condomínios deixem de arcar duas vezes com o custo financeiro da Cosip. A Cosip tem superávit, que é irregular, há cobrança dupla de uma arrecadação que deveria ser única, o que configura uma injustiça", justificou o vereador. "Estimamos que em torno de 700 condomínios estão impactados e atentos. O impacto financeiro desse projeto não extrapola sequer os 10% do atual superávit da Cosip, que é milionário", sublinhou. "De forma alguma isso pode gerar superávit, e isso certamente, mais à frente, o Executivo será cobrado. Estamos começando a corrigir uma coisa que está errada", finalizou.