A pressão para realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue as ações de combate à pandemia de Covid-19 em todo o território nacional, abrangendo estados, municípios e o Governo Federal, vem movimentando o Senado. Inicialmente, o pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) pedia apenas a investigação a nível federal, mas a ação deverá ser ampliada. O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, por sua vez, não demonstra preocupação em relação a uma possível comissão na cidade.
“Se quer fazer CPI, pode fazer nos estados e municípios. Acho que o cidadão tem que saber exatamente de onde vem o dinheiro e como ele é aplicado. Aqui em Criciúma não teremos problemas. Desde que a CPI seja de forma despartidarizada, com o propósito de informar o cidadão, pode fazer quantas quiser”, disse o prefeito. “Pode fazer CPI sem problema nenhum”, completou.
O prefeito defendeu ainda que, ao invés de realizar uma CPI, que o congresso acelere a aprovação de uma reforma administrativa e tributária no país. Para ele, tais reformas são importantes para “desburocratizar” a máquina pública e torná-la mais eficiente.
“Vacina na geladeira não salva vida”
Criciúma iniciou a vacinação de idosos com mais de 65 anos de idade na última sexta-feira, 9, após algumas pessoas de 66 não comparecerem ao local para receberem a primeira dose. Segundo Salvaro, as vacinas não podem ficar na geladeira e precisam ser aplicadas o quanto antes.
“Quando a pessoa diz que não vem nós não vamos deixar a vacina na geladeira, a vacina está aí, ela precisa ser aplicada. Vacina na geladeira não salva vida, o que salva vida é vacina sendo aplicada. Temos uma estrutura extraordinária e mais de 2 mil pessoas foram vacinadas na sexta”, pontuou.