A comissão da Câmara de Vereadores de Criciúma que analisa a CPI da Afasc se reuniu na tarde desta segunda-feira, 10, para ouvir José Barzan, relacionado como proprietário da empresa Barra Comércio e Distribuição de Alimentos Eirelli, para a realização de uma das oitivas das investigações do caso. Contudo, o proprietário não compareceu, encaminhando um oficio à Câmara afirmando que não era o proprietário da empresa em questão.
A Câmara de Vereadores havia solicitado à Afasc para que encaminhasse o nome do proprietário; a Afasc comunicou ao legislativo que se tratava de Barzan. Porém, Barzan encaminhou um documento à Câmara informando que não era o dono. "Conforme citado no ofício, é uma empresa Eirelli, tendo o registro no CNPJ que confirma, portando não estarei presente na data citada", afirmava o ofício.
“Solicitamos à Afasc para que encaminhasse o nome correto do proprietário da cooperativa e a Afasc mandou, mas ele falou que não é ele”, explicou o presidente da Comissão, Arleu da Silveira.
Como não foi realizada a oitiva, os vereadores membros da comissão deram o encaminhamento de solicitar à Afasc novamente o nome do proprietário. "A Afasc compra de determinada empresa e ela passa para nós que o dono é o nome 'X' e o cara diz que não é, fica complicado", colocou o vereador Edson Paiol. “Na minha opinião a gente deve remeter a Afasc para que eles encaminhem quem é de direito", completou Silveira.
Para o vereador Toninho da Imbralit, mesmo que Barzan não seja o dono da empresa, deve comparecer a oitiva. "Na minha opinião quem procedia era o Barzan. Era ele que levava e fornecia. Eu acho que essa pessoa, ele tem que se fazer presente, porque na pratica quem fazia a entrega e distribuição era o barzan. Eu defendo que ele deve ser ouvido", explicou.
A comissão irá aguardar a Afasc encaminhar o nome do proprietário e também buscará ouvir Barzan, em datas alternadas. Na mesma reunião, o vereador Toninho da Imbralit é de que a Polícia Civil encaminhe um relatório referente as investigações feitas no processo.