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CPI dos Respiradores: acareação truncada e sem muitas informações

Jornalista Marcelo Lula destaca que será difícil tomar decisões baseadas na sessão de terça

Por Paulo Monteiro Florianópolis - SC, 10/06/2020 - 11:39 Atualizado em 10/06/2020 - 12:08
Foto: Montagem sobre fotos de Fábio Queiroz / Agência AL
Foto: Montagem sobre fotos de Fábio Queiroz / Agência AL

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A sessão de acareação da CPI dos Respiradores desta terça-feira, 9, colocou os ex-secretários Douglas Borba, da Casa Civil, Helton Zeferino, da Saúde, e a servidora da saúde afastada Márcia Pauli, frente à frente para novos depoimentos. Apesar de, anteriormente, ser esperada como uma das sessões mais importantes para a CPI, os depoimentos pouco andaram - com poucas informações cruciais.

“Achei a sessão cansativa, demorada, truncada e pouco objetiva. Apenas trocas de acusações entre os ex-secretários e a servidora afastada. No caso do Helton, sua dedicação foi colocar na Márcia a responsabilidade pelos pagamentos adiantados à Veigamed de R$ 33 milhões. Já Douglas Borba tentou fazer uma ampla defesa de seu processo e das acusações que sofre”, destacou o jornalista político, Marcelo Lula.

Apesar das declarações, ainda não há explicações de como um pagamento de R$ 33 milhões tenha sido autorizado sem o conhecimento do então secretário de Saúde do Estado, Helton Zeferino. “Será que o governo tinha secretários pouco competentes? A ponto de deixar para servidores de outros escalões a decisão de efetuar pagamentos milionários sem a devida autorização?”, indagou Lula.

Douglas continua lutando contra as evidências que mostram sua relação pessoal com o advogado Leandro de Barros, representante do Hospital Mahatma Gandhi que circulava pela Secretaria de Saúde no caso do Hospital de Campanha. A ex-servidora Márcia Pauli segue sem continuar explicar, também, como sua assinatura foi parar na certificação de uma nota para a Veigamed, dando o parecer para o pagamento da fatura. 

Para Lula, não há dúvidas de que tenha ocorrido um grande esquema de desvio de dinheiro dentro do Governo Estadual com a presença de vários envolvidos. A questão que ainda gera dúvida, no entanto, diz respeito aos beneficiários da ação. “Quem se beneficiou disso realmente? Quem autorizou que esse malfadado fosse feito?”, declarou

A passividade de Moisés no caso e sua suposta não relação com nenhuma das compras, também é motivo de questionamentos. “Chama a atenção de que nada disso passava pelo governador. Fico imaginando então o que passava por ele, o que ele fazia ou sabia. Ou ele simplesmente ficava trancado na casa da agronômica, recebia um relatório e depois ia fazer as lives?”, disse. 

“Acho que é muito difícil tomar uma decisão baseada na sessão de ontem. Ainda vai precisar de mais trabalho, para levantar mais provas e saber quem realmente são os os principais responsáveis”, emendou.

Tags: respiradores

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