O ex-secretário da Casa Civil, Douglas Borba, chegou há instantes na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), onde vai depor na CPI dos Respiradores. Douglas Borba é apontado como o possível líder de um grupo político que teria cometido desvios no governo do Estado em meio à pandemia do coronavírus. Ele está acompanhado de dois advogados.
A força tarefa que investiga as possíveis irregularidades no contrato do Estado com a Veigamed, de R$ 33 milhões para a aquisição de 200 respiradores, sendo o pagamento feito antecipadamente, chegou a pedir a prisão preventiva de Douglas Borba, o que não foi aceito pela justiça.
Durante as oitivas da CPI, os deputados integrantes da Comissão tentam vincular Douglas ao contrato com a Veigamed. A suspeita é de que o ex-secretário tem contato pessoal com Leandro de Barros, advogado de Biguaçu que representou duas empresas que fizeram proposta ao governo para a venda de respiradores e teria entrado em contato com Márcia Pauli, então superintendente de Gestão Administrativa da secretaria de Saúde, para tranquilizar o governo sobre a aquisição junto à Veigamed.
Os deputados tentam provar que Douglas e Leandro agiram em conjunto para levar adiante o contrato superfaturado. Porém, até o momento, os depoimentos na CPI não indicaram a participação do ex-secretário da Casa Civil. Quem foi mais citado por servidores ouvidos foi o ex-secretário da Saúde, Helton Zeferino.
A CPI tem nesta terça-feira um dia decisivo. Serão ouvidos, além de Douglas Borba, o ex-secretário da Saúde Helton Zeferino e também Márcia Pauli, os três principais personagens desta trama.
Assista às oitivas no link abaixo: