Foi divulgada nesta quinta-feira, 29, a atualização sobre os casos de dengue em Santa Catarina. De janeiro até 24 de agosto deste ano, foram 22.474 focos identificados do mosquito aedes aegypti no Estado, um aumento de 82% em relação ao mesmo período no ano passado. Em relação aos casos confirmados de dengue, um aumento considerável: são mais de 1,7 mil em 2019, contra 55 no ano passado. Os dados são da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) do Estado.
No Sul Catarinense, seis casos de dengue foram confirmados neste ano: 2 em Criciúma e Tubarão, e um em Orleans e Laguna. Esses seis casos foram contraídos fora do Estado, ou seja, são enquadrados nos casos não-autóctones.
Dos mais de 1,7 mil casos em toda Santa Catarina, mais de 1,5 mil foram contraídos dentro do Estado. Os municípios de Itapema, Camboriú e Porto Belo enquadram-se na situação de epidemia de dengue, por apresentar uma taxa maior de 300 casos utóctones contraídos a cada 100 mil habitantes. Itapema é o município com maior incidência, 688, uma taxa de incidência de 1.087,7 casos por 100 mil/habitantes
Em todo o Estado, 94 municípios apresentam infestação do mosquito aedes aegypti, que além da dengue, pode transmitir também a febre da chikungunya e do zika vírus. No Sul, três municípios têm infestação do mosquito: Araranguá, Passo de Torres e Sombrio. Você confere o relatório da Dive aqui.
Casos de dengue não-autóctones no sul-Catarinense
Criciúma 2
Tubarão 2
Orleans 1
Laguna 1
Febre de chikungunya
Criciúma 1 – Local Provável de Infecção em investigação
Tubarão 1 – não-autóctone