Com a decisão do Governo do Estado de suspender as aulas nas escolas estaduais e municipais de toda a Santa Catarina por 30 dias, o município de Criciúma estuda alternativas para as crianças que não tem como ficar em casa - devido a falta de supervisão de um adulto. Uma das possibilidades é a criação de uma colônia de férias para a educação infantil e creche.
“A Prefeitura vai questionar se há como fazer uma “colônia de férias” para essas crianças. Se não isso, não há outra opção além de ficar em casa, já que o melhor local fora a residência ainda é a escola e a creche”, destacou a secretária de educação do município, Roseli de Lucca.
A criação de uma colônia de férias para as crianças vem justamente para aqueles casos em que os pais trabalham fora de casa e não tem com quem deixar os seus filhos. A Prefeitura irá conversar com a Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc) para verificar se é possível implementar essa alternativa por, pelo menos, uma semana - tempo para que os pais se organizem.
Apesar disso, os estudantes de Ensino Fundamental, por exemplo, não entrariam na faixa etária da colônia e teriam de ficar reclusos em suas próprias residências.
Reposição de aulas
O decreto do governador Carlos Moisés indica que os primeiros 15 dias de suspensão das aulas são equivalentes aos 15 dias das férias de julho previstos no calendário estudantil do Estado. Apesar disso, há municípios como Criciúma e outros da região da Amrec que contam com apenas uma semana de férias.
“Vamos conversar com os secretários da região da Amrec e faremos uma reunião com todos para tomar essa decisão em conjunto. Mas a suspensão e a quarentena é pertinente, temos que bloquear a transmissão em âmbito regional”, pontuou a secretária.