O vereador Zairo José Casagrande (PDT) vai pedir explicações a administração de Criciúma pelo alto uso da carta convite. "Nessa gestão atual foram 445 cartas convites, totalizando mais de R$ 33 milhões de reais. Essa modalidade não se usa mais. Cidades grandes como Joinville e São José, por exemplo, nem usaram nos últimos tempos", afirma o vereador Zairo Casagrande.
Para o parlamentar o principal problema está na falta de ampla concorrência. "Se formos avaliar é a que menos diminui o preço, já que temos o valor previsto e depois efetivamente o homologado. Pouca coisa se economiza. Isso é ruim. É legal mas está comprovado que traz prejuízo ao erário público e por esse motivo queremos explicações."
Somente em 2019 a administração de Criciúma usou 150 cartas convites totalizando mais de R$ 14 milhões.
Modalidade carta convite
A modalidade é utilizada para compras pequenas, no caso de aquisição de bens e serviços, ou para a execução de obras de engenharia que atendam, em geral, às necessidades do dia a dia dos governos.
É escolhida em razão de seu relativo baixo custo e rapidez em sua implementação. Feitos os convites, as empresas enviarão seus envelopes lacrados contendo as ofertas. Estes envelopes deverão ser abertos em ata pública, com o maior número de participantes possíveis no intuito de coibir quaisquer dúvidas acerca de sua lisura.