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Daniela de saída do PSL, mas sem romper com Moisés

Em entrevista à Som Maior, vice-governadora trata com naturalidade a opção de seguir o rumo do presidente Bolsonaro

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 14/11/2019 - 17:10 Atualizado em 14/11/2019 - 17:14
Daniela Reinehr com o presidente Bolsonaro / Divulgação
Daniela Reinehr com o presidente Bolsonaro / Divulgação

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A vice-governadora Daniela Reinehr está de saída do PSL. O anúncio, feito por nota, ela justifica com simplicidade. "Foi com muita tranquilidade que eu segui o presidente Bolsonaro", afirmou, em entrevista exclusiva à Rádio Som Maior nesta quinta-feira, 14. Daniela vai se filiar à Aliança pelo Brasil, o novo partido que o presidente Jair Bolsonaro formará com dissidentes do PSL.

Daniela garante fidelidade aos princípios defendidos por Bolsonaro ainda na campanha de 2018. "Eu sigo o presidente e, na verdade, a gente veio com ele até aqui. Foi meu primeiro pleito, minha primeira filiação, foi a decisão mais difícil da minha vida concorrer a um cargo eletivo", comentou. "Tudo isso se deu por um ideal maior, por uma necessidade de mudança no país, essa luta contra a corrupção na qual tenho estado presente há muitos anos, e esse anseio pela mudança. E o presidente Bolsonaro materializou esse interesse de todos nós conservadores, na esperança na mudança do país. E isso é muito latente ainda", reforçou.

Mesmo seguindo caminhos distintos - ela vai para a Aliança e o governador continua no PSL - Daniela não indica qualquer sinal de rompimento com Carlos Moisés. "Eu não acredito que vá ter algum problema em relação ao governador. Respeito o posicionamento dele, ele vai respeitar o meu também. Habitualmente se tem governador e vice de partidos diferentes. Nós tivemos a sorte de sermos juntos, com chapa pura, e o que fica de tudo isso é o compromisso de trabalhar por Santa Catarina", explanou. "Eu vou seguir batalhando por tudo o que batalhei até agora", emendou.

Moisés e Daniela debutaram em eleições em 2018, com vitória em Santa Catarina / Divulgação

Sem crise com Moisés

A ausência da vice-governadora na reunião do colegiado - núcleo do governo Moisés - na última segunda-feira, 11, fez levantar sinais de um distanciamento entre ela e o governador. Mas Daniela tratou de abafar qualquer mal entendido. "Eu estava no oeste, em um evento bastante importante sobre a Rota do Milho e agronegócio, estivesse nesse evento e recebi todo o relatório da reunião do colegiado", referiu. 

Apontando a sua atuação de "fielmente cumprir essa missão", Daniela disse respeitar a decisão de Moisés, de permanecer filiado ao PSL, mas que para ela não havia outra opção que não acompanhar Bolsonaro. "Eu respeito a decisão dele. Ele tem os motivos dele, eu tenho os meus. Para mim foi uma coisa natural seguir o presidente. Não havia outra hipótese para mim. Eu lamento por essa ruptura, o ideal seria que isso não tivesse acontecido, mas aconteceu", disse. 

Catarinenses não correm riscos

Atenuando qualquer crítica à opção do governador, Daniela assegura que esse novo fato político - com ela migrará boa parte da bancada do PSL na Câmara Federal e e na Alesc - não trará prejuízos para os catarinenses. "Com a mesma naturalidade que eu segui o presidente vejo com naturalidade o caminho do governador. O nosso compromisso tem que ir além de uma decisão política, mas sim governador e vice darem o melhor por Santa Catarina. Nós vamos seguir cumprindo esse papel. É difícil prever o que vai acontecer, mas eu não vejo insegurança para o catarinense", concluiu.

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