"Ela nasceu para ser a ponte entre a agricultura familiar, o campo e a cidade”. A lembrança do produtor José Barzan, que trabalha na zona rural de Criciúma, remonta às origens da AgroPonte. A partir de hoje, na oitava edição, a grandeza do evento está resumida no salto que os 25 mil metros quadrados de área coberta vão apresentar até domingo a um público estimado em mais de 100 mil pessoas. A abertura do Pavilhão José Ijair Conti ao público será às 17h, com solenidade a partir das 19h30min.
“Somos uma feira da agricultura familiar, sim, mas somos também do agronegócio, do maquinário, dos animais, do conhecimento, da ciência, do campo e da expansão rural”, define o diretor da Nossa Casa Feiras e Eventos, Willi Backes, organizador do evento. “A essência do Sul é a agricultura e a pecuária, por isso é de extrema importância essa visibilidade de negócio para os agricultores”, avalia a gerente de Agricultura e Agronegócio da Prefeitura de Criciúma, Maristela Borgert Bresciani.
Em paralelo à 8ª Feira do Agronegócio e Agricultura Familiar haverá também a 6ª Feira Exposição Estadual de Animais e a 3ª Feira Bovinos Comerciais Venda Direta. “Serão 250 expositores, mais de 400 animais de grande porte”, resume Backes. Os 15 mil metros quadrados do pavilhão estão ocupados e foi necessário cobrir mais 10 mil metros quadrados da área externa para estruturar a feira.
De tudo, um pouco
De máquinas colheitadeiras a bolachas. De tratores a salames. Esse mix está no DNA do sucesso da AgroPonte, um sucesso de público e de consumo. “Ano passado eu vendi mil quilos de bananas e mais de mil pés de alface durante a feira”, conta Barzan. Serão 45 cooperativas de agricultura familiar expondo e vendendo. Nelas, estão envolvidas mais de 4 mil famílias.