Os seis candidatos a prefeito de Criciúma, Arlindo Rocha (PT), Jorge Godinho (Solidariedade), Julio Kaminski (PP) Paulo Ferrarezi (MDB), Ricardo Guidi (PL) e Vagner Espíndola (PSD) participaram do segundo debate promovido pela rádio Som Maior, no programa Adelor Lessa, na manhã desta sexta-feira (13). O último debate está programado para acontecer no dia 30 de setembro.
No primeiro bloco, Adelor Lessa perguntou para os candidatos quais seriam as propostas relacionadas ao transporte coletivo de Criciúma, eles tiveram dois minutos para responder à pergunta.
Confira as respostas em vídeo e texto:
Paulo Ferrarezi (MDB)
Transporte coletivo na nossa cidade é podemos dizer, para o cidadão falido, uma tarifa de R$ 5 ficando uma sobra para o município pagar que isso vai ser cobrado na justiça ou será cobrado de qualquer forma porque chega em R$ 9 milhões o novo contrato.
O contrato é para 25 anos, não tem muito o que se fazer sobre estar diminuindo a tarifa, mas temos um plano no nosso projeto, eu e Anibal vamos taxar a tarifa zero para o cidadão da nossa cidade, você não vai pagar um centavo para trabalhar, trabalhador, cidadão que quer ir até o Centro fazer compras, se movimentar na cidade, esse é o nosso projeto, a partir do 1° de janeiro vamos estar tratando dentro de seis meses a tarifa é zero para o cidadão.
O transporte coletivo custa de R$ 4 milhões a R$ 4,5 milhões para bancar a tarifa zero, em Araranguá deu certo, Cesar Cesa, prefeito de Araranguá do nosso partido fez e tá dando certo, esse é o nosso compromisso, vamos tirar recursos da Cosip, multas, aqui no Centro do estacionamento rotativo, tem muito recurso a ser aplicado na tarifa zero para o trabalhador da nossa cidade.
Ricardo Guidi (PL)
Transporte coletivo é sim uma preocupação grande, a gente ouve reclamação grande por todos os cantos da cidade principalmente após a pandemia, temos um sistema com mais de 30 anos que está na nossa cidade então vamos contratar pessoas qualificadas, profissionais competentes reconhecidos nacionalmente para que a gente possa bolar um sistema sustentável e de qualidade, ampliando o número de linhas que é tão necessário para garantir qualidade de atendimento porque precisa de horários, ampliando dias inclusive no sábado, domingo, vamos exigir um sistema que tenha ônibus com ar condicionado, wi-fi grátis, sistema com facilidade de pagamento, sistema que seja integrado aos municípios vizinhos de Criciúma porque a medida que consiga mais passageiros o sistema fica mais barato porque o custo é o mesmo, se o custo é o mesmo, quanto mais gente ajudar a pagar mais barato ele fica.
Então vamos fazer um sistema que garanta qualidade, agilidade para o consumidor, para quem precisa usar o transporte coletivo porque um transporte coletivo de qualidade ajuda no desenvolvimento econômico, turismo e é fundamental que a gente facilite a forma de pagamento, não dá para entender quando se fala em turismo se o turista chega e não tem condições de andar de ônibus porque não está cadastrado na empresa de transporte coletivo.
Jorge Godinho (Solidariedade)
Sou um dos únicos candidatos aqui da mesa que está trazendo projeto e estou observando dentro das redes sociais e programações que muitos candidatos estão repetindo meus projetos que eu fiz na pré-campanha e fico competente porque estou no caminho certo em trazer projetos alinhados com a necessidade da população.
No transporte vamos trabalhar com as empresas e sociedade para trazer realmente um projeto de transporte adequado a população, esse é meu trabalho que vou colocar na minha gestão.
Para concluir eu acho que não podemos pensar em trazer sonhos que não é real dentro do que precisamos e da nossa sociedade dentro de Criciúma.
Júlio Kaminski (PP)
Estou percebendo que nossos candidatos estão acreditando nessa possibilidade de transporte gratuito e buscando alternativas, a revitalização é necessária, ninguém vai começar do zero, vamos fazer uma revitalização.
Tenho dito que implantaremos um modelo de transporte coletivo metropolitano, ampliando toda a linha e atendendo toda uma região porque precisa da necessidade não só no transporte mas também na mobilidade isso vai viabilizar muita coisa, quando eu proponho a tarifa zero eu sei do que estou falando e sei de onde tirar o recurso e a viabilidade disso, ao longo do tempo estamos acumulando um passivo que gera um prejuízo muito grande para o poder publico municipal, por isso estaremos fazendo uma revitalização não só respeitando os projetos apresentados para não só em relação a isso, mas dentro do que podemos fazer.
Arlindo Rocha (PT)
Propostas colocadas para as candidaturas parece um remendo de pano novo em pano velho, isso vai estourar. O transporte coletivo precisa ser pensado não do ponto de vista do empresário, do que explora o transporte, precisa ser pensado como um direito social que hoje está estabelecido na constituição então o transporte coletivo é como a saúde e educação, ou seja, não é custo, é investimento.
Se avaliarmos que todo o sistema hoje custa em torno de R$ 50 milhões no ano, isso é menos 2% da arrecadação, já imaginou se colocassem o transporte coletivo par toda população não teria 6% de desconto dos trabalhadores, não teríamos o custo da empresa e qualquer contabilista, qualquer economista não vai contrariar que todo esse movimento não vai acrescer em 2% na arrecadação, ou seja, é um benefício que se paga automaticamente e sobra, então vai dar benefício do trabalhador, empresário, transporte para toda população para passear, ir nos parques, vai poder comprar, incrementar o comércio, gerar imposto e vai se pagar, mas porque não faz? Porque não olham para o eleitor, olham para o interesse de negócios.
Vagner Espíndola (PSD)
Quero dizer a vocês que temos responsabilidade de governar a cidade, então não vamos chegar aqui e prometer tarifa zero, prometer essas situações que a gente sabe que partir do 1° de janeiro quem sentar na mesa não tem como conseguir fazer isso, tarifa zero não, vamos jogar com a verdade, falar limpo com criciumenses.
Iniciei um trabalho sobre um estudo da possibilidade de eletro mobilidade há um tempo, fui visitar modelos que dão certo, o que precisamos de fato é achar um equilíbrio, houve um desestímulo dos usuários de ônibus até porque tem outras formas de se locomover que há 30 anos não existiam como Uber então precisamos diminuir o custo, fazer com que o sistema consiga através de uma diminuição de custo, possibilitar uma redução na tarifa sobre isso de forma responsável é que vamos trabalhar, para ter ideia, tínhamos até a pandemia algo em torno de quase 1,5 milhão de giros na roleta hoje esse número chega a quase 750 mil, ou seja reduziu quase pela metade e as pessoas dizem que precisa ter o cobrador e o dinheiro, mas olha, em todas as cidades que de fato exista uma excelência não tem mais o cobrador por dois aspectos: custo e insegurança porque vai estar com dinheiro vivo dentro do ônibus, aumenta insegurança, esses modelos que de fato a gente vai e consegue espelhar nas cidades maiores é o que queremos espelhar aqui, diante de uma proposta muito real e não enganosa, por isso quero dizer a você criciumense que está nos acompanhando, estamos estudando a possibilidade de fazer gradativamente a substituição dos ônibus elétricos.