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Definida a volta parcial do pagamento da passagem em dinheiro

Retorno no transporte coletivo de Criciúma será possível, por enquanto, somente nos três terminais, também com recarga em espécie

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 25/02/2022 - 16:51 Atualizado em 25/02/2022 - 17:08
Foto: Vitor Rizzatti / 4oito
Foto: Vitor Rizzatti / 4oito

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Um avanço no sentido da retomada do uso do dinheiro no transporte coletivo em Criciúma foi alcançado em reunião na tarde desta sexta-feira, 25. As empresas vinculadas à Associação Criciumense de Transporte Urbano (ACTU) acataram parte da sugestão do Ministério Público (MPSC) e concordaram com o pagamento em espécie das passagens nos três terminais urbanos, no Centro, Próspera e Pinheirinho, onde será possível também recarregar os cartões nos mesmos moldes.

"Considero que foi produtivo. Tivemos avanços, como a aceitação parcial da recomendação", comentou o promotor Diógenes Vieira, que representou o MPSC na reunião. Nos demais pontos da cidade, porém, as empresas alegaram que têm dificuldades de pulverizar uma mecânica de cobrança que seja fora dos terminais, a não ser que retome o uso da mão de obra dos cobradores, o que encarecerá o sistema. Como foi informado ao prefeito Clésio Salvaro há alguns dias, o eventual retorno dos cobradores poderia elevar a tarifa para até R$ 6,20.

As empresas concordaram em estudar alternativas para aceitar o pagamento em dinheiro em outros pontos de embarque de um jeito que não encareça o sistema. "As partes se mostraram sensíveis ao tema e saíram comprometidas com a busca de alternativas, várias delas tratadas na reunião, mas que demandam estudos de viabilidade técnica e operacional", pontuou o promotor. "O Município, também representado no encontro, se comprometeu com as adequações necessárias na legislação", frisou.

Sobre a menção aos passageiros eventuais, que não possuem os cartões e demandariam o uso do dinheiro para pagar as tarifas, os representantes das empresas alegaram que são poucas pessoas nessas condições. "Tudo isso é um problema aparentemente simples, mas de solução extremamente complexa, dada a necessidade de não impactar no valor das tarifas", argumentou o promotor. "Vamos continuar trabalhando no sentido de mediar uma solução que preserve todas as questões", emendou.

Ao fim da reunião, foram tiradas quatro conclusões: a ACTU restabelecerá de imediato a retomada da possibilidade de recarga dos cartões e pagamento da tarifa para acesso ao transporte coletivo nos três terminais que atendem o sistema; o Município, em 5 dias úteis, providenciará os ajustes legislativos de modo a permitir o pagamento nesses moldes; ficou estabelecido o prazo de 60 dias prorrogáveis para estudos, pela ACTU, de mecanismos de cobrança ou pulverização da possibilidade de pagamento e recarga para os bairros e demais pontos da cidade; e o MPSC, nesses prazos e atendidos os termos acima, não adotará outras providências judiciais e extrajudiciais.

Participaram da reunião, além do promotor Diógenes Viana, a procuradora-geral do Município, Ana Cristina Soares Flores; o advogado das empresas e da ACTU, Robinson Kraemer; o diretor da DTT, Gustavo Medeiros; a engenheira da DTT, Caroline Paim Zanette; o representante da Expresso Forquilhinha, Carlos Alberto Andrade; a representante da Auto Viação Critur e ACTU, Florisvalda Dário; o representante da ZTL, Roberto Dagostim; e a representante da Expresso Rio Maina, Greice Sehnem.

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