A deputada Paulinha (PDT), anunciou no fim de semana que deixa a liderança do governo na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, já que o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), será afastado por até 180 dias, e quem assume o comando do Estado é a vice Daniela Reinehr (sem partido).
Ela explicou a motivação em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior. “É uma decisão definitiva. Decisão respeitosa. A Daniela tem estilo distinto do Moisés e precisa ter liderança para as articulações sobre o prisma do que julga importante no parlamento. Entreguei a liderança para facilitar para ela”, falou.
A parlamentar comentou que segue defendendo a inocência de Moisés e Daniela. “Continuo fazendo a defesa da inocência dela e do Moisés. Acredito que foi feita meia justiça. É um governo transitório, temporário. No primeiro impeachment está claro que o governador Moisés seja inocentado também. Daniela entra com delicadeza com o sentimento de que não é um rompimento definitivo”, relatou.
Ela reafirmou que, para ela, não há indício de crime cometido pelo governador. “Estudei bem o processo e não em resignei ao relatório do deputado Cobalchini, pedi vista porque não já culpabilidade do Moisés. Os dois processos são políticos, o Moisés não tem indício, nenhum, sinal que o impute uma ligação com os envolvidos nesta fraude que o governo sofreu. Por isso acredito que no momento que o tribunal se formar as situações ficarão ainda mais claras e os votos dos desembargadores serão parecidos com o deste processo”, pontuou.
Confira a entrevista na íntegra: