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Deputado acredita em má fé do Estado na compra de respiradores

Ivan Naatz busca abrir CPI na Alesc para investigar gasto de R$ 33 milhões com os equipamentos

Por Marciano Bortolin Florianópois, SC, 28/04/2020 - 18:46 Atualizado em 28/04/2020 - 22:28
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O governador Carlos Moisés da Silva (PSL), poderá ter que responder uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) para investigar a compra de 200 respiradores no valor de R$ 33 milhões. O pedido para abertura da CPI é do deputado estadual Ivan Naatz (PL).

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O fato é que a licitação durou menos de cinco horas e teve como vencedora uma empresa do Rio de Janeiro, porém 100 equipamentos deveriam ter sido entregues no início de abril e outros 100 em maio, mas nenhum chegou ao estado até o momento.

“Um deslize sem precedentes na história de Santa Catarina", disse o deputado, em entrevista à Rádio Som Maior. "Primeiro foi o hospital de campanha, escolheu a empresa que apresentou o maior preço, desqualificou a que tinha a menor. Agora a notícia que o governo estadual pagou, o Portal da Transparência confirma, R$ 33 milhões a uma empresa do Rio de Janeiro que não tem expertise com venda de equipamentos. Pelo que tudo indica foi aberta somente para fazer esta licitação e tinha o compromisso de entrara 100 respiradores em 7 de abril e o restante em maio", observou.

Cada respirador custou R$ 165 mil. “O governo caiu no golpe do bilhete premiado. Uma licitação em menos de cinco horas. Identificar o responsável por este pagamento e mostrar como Santa Catarina está sendo governada. Não podemos deixar Santa Catarina nas mãos de quem cai em golpe de bilhete premiado”, completou o deputado.

Afastamento do governador

Naatz comentou ainda que os fatos são gravíssimos e comprovados, já que o pagamento já foi feito. “Tem má fé, alguém por trás, quem pode fazer o pagamento, sem checar a empresa, sem verificar os dados. É gente que tem a senha do cofre. Ninguém faz pagamento do estado que não tem experiência, capacidade intelectual, a mínima formação acadêmica. Não tenho dúvidas que tem má fé. É preciso tentar identificar os culpados e fazer pagar com prisão ou devolução dos valores. A situação ficou insustentável”, finalizou.

Tags: coronavírus

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