Em seguida à redução da alíquota do ICMS para o abastecimento de aeronaves no aeroporto de Jaguaruna, lideranças regionais trabalham para convencer as empresas a ampliarem os vôos no sul-catarinense. O deputado estadual Volnei Weber (MDB), esteve em São Paulo para apresentar projetos para duas companhias: a Gol e a Latam.
A Latam já opera no aeroporto, com um vôo diário de ida e outro de volta para Congonhas, em São Paulo. A Gol, de acordo com o deputado, sinalizou interesse em outras oportunidades para atuar em Jaguaruna, mas não obteve respostas favoráveis. “Eles ficaram surpresos por termos procurado eles”, pontua Volnei.
O trabalho do deputado, em conjunto com o também deputado estadual Felipe Estevão (PSL), a administração do aeroporto e lideranças empresariais, foi de convencer as companhias de que o sul catarinense está preparado e tem a demanda para cobrir os novos horários e rotas partindo ou chegando a Jaguaruna.
“Não é um aeroporto local, mas sim um aeroporto regional. Cobre uma área de mais de um milhão de pessoas, numa região que tem mais de 120 mil empresas. O aeroporto de Jaguaruna tem equipamento muito bom à disposição e é pouco explorado”, declarou Volnei.
Segundo o deputado, a recepção por parte das empresas foi a melhor possível. Elas comprometeram-se em vir a Santa Catarina para novas reuniões e adiantar a possibilidade de novas rotas e horários. Uma das demandas da comitiva que esteve em São Paulo é a criação de vôos até Guarulhos.
Tributação
A Assembleia do Estado de Santa Catarina (Alesc) aprovou no último dia 17 a lei que determina a redução do ICMS para a querosene em seis aeroportos. Para ter o preço reduzido, as companhias precisam cumprir algumas regras.
“A nova lei de diminuição do ICMS na compra de querosene, alíquota de 12% para a companhia que atender no mínimo 4 aeroportos catarinenses, com 25 decolagens diárias. 9% atendendo cinco municípios com 32 decolagens diárias. Alíquota de 7% teriam que ter 38 decolagens diárias, com dois embarques e destino no Estado”, acrescenta o deputado Volnei, com a argumentação de que as empresas necessitam dar o retorno à população catarinense para ter os benefícios.