Dezembro já está aí, o verão está chegando e, com isso, cada vez mais pessoas aproveitam o tempo livre para dar aquela passada na praia. Ficar um dia inteiro sob o sol e se bronzeando é uma atitude comum entre a grande maioria da pessoas - mas é algo perigoso. Para falar sobre o Dezembro Laranja, mês de Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, e sobre os cuidados que devemos ter para evitar a doença, o Jornal das Nove recebeu nesta quinta-feira, 12, a dermatologista Heloisa Rampinelli.
“O câncer é uma mutação do DNA da célula e, por isso, começa a se replicar mais e mais. No câncer de pele, essa mutação acaba se proliferando e formando feridas na pele”, explicou a dermatologista.
Heloisa explica que existem vários tipos de câncer de pele, que são divididos em dois grupos: os melanomas e os não melanomas. Apesar de não ser tão comum, o melanoma é o mais letal dos dois, possuindo um prognóstico pior que pode acabar se disseminando por outros órgãos. Já o não melanoma é mais leve e se subdivide em outros dois tipos: o carcinoma básico celular, causado pela radiação do sol e que causa feridas de difícil cicatrização e com certo sangramento, e o espinocelular, em que as lesões costumam aparecer em áreas como lábios, narizes e orelhas.
Manchas irregulares, que crescem com o passar do tempo, feridas que não cicatrizam e casos de câncer no histórico familiar são características importantes para se estar atento quando o assunto é câncer de pele. Segundo Heloisa, é sempre muito importante procurar um dermatologista para análise destes casos.
“Quando chega um paciente com uma lesão suspeita, iremos analisar a pele, avaliar o padrão da lesão e procurar, também, aquela lesão que se diferencia das demais. Podemos, então, acompanhar e rever em 3 meses o paciente ou, até mesmo, já marcar uma biópsia”, ressaltou.
Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda alguns cuidados básicos que deveriam ser tomados por todos - independentemente de idade ou da tonalidade da pele. Utilizar chapéus de tecido mais grosso ao ir a praia ou caminhar no sol, bonés e passar sempre o protetor solar, de duas em duas horas, fator acima de 30, ao estar exposto ao sol, são essenciais para a prevenção da doença.
Quanto antes a gente descobrir, melhor. É 90% de chance de cura quando descoberto o câncer de pele no início. Não precisa ter medo, é importante conhecer as suas pintinhas e procurar um dermatologista em qualquer sinal ou pinta que modificou e cresceu”, concluiu Heloisa.
Dermatologia fala sobre os tipos de câncer de pele e como evitá-los
Dermatologista Heloisa Rampinelli esteve no Jornal das Nove desta quinta-feira, falando sobre os malefícios deste câncer e pequenas medidas que podem ser importantes para evita-lo
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