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Dia das Mulheres: "Não é só para ganhar flores" (VÍDEO)

Quatro profissionais de diferentes áreas debateram sobre a data no Programa Adelor Lessa

Geórgia Gava e Stefanie Machado Criciúma, SC, 08/03/2023 - 07:40 Atualizado em 08/03/2023 - 09:33
Foto: Manuela Silva/Especial 4oito
Foto: Manuela Silva/Especial 4oito

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O Dia das Mulheres, 8 de março, iniciou de uma forma especial na Rádio Som Maior. O Programa Adelor Lessa recebeu quatro personalidades, de diferentes áreas, para uma mesa redonda. O jornalista conversou com a médica Tânia Lorenzoni, a atriz Yonara Marques, a consultora de varejo Marilu Freitas e Neura Maria Corrêa Costa, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB Criciúma. 

[o texto continua após o vídeo]

Assista ao bate-papo:

Para a atriz e produtora cultural, Yonara Marques, 8 de Março é um momento de luta e reflexão, principalmente, contra a violência de gênero. “Se a gente parar para analisar a data, seria muito legal se não precisasse existir. Ainda precisamos celebrar esse dia porque queremos conquistar mais coisas”, enfatiza. “Não é só para ganhar flores”, acrescenta. 

De acordo com a médica Tania Lorenzoni, o olhar da mulher é diferente do olhar masculino na profissão. “Quando eu fui diretora do hospital, eu quis fazer algo que para mim era muito importante. Queria mudar a comissão de ética médica, que só tinha homens. Percebi que a percepção feminina era muito diferente. Então, conseguimos fazer uma comissão de ética mista”, conta. 

A empresária, administradora e consultora de varejo, Marilu Freitas, destaca que a independência financeira é a primeira liberada que a mulher precisa ter. “No mundo dos negócios, quando a gente consegue trazer essa característica do masculino e do feminino, a gente consegue ter uma potência muito maior. Nós estamos em busca desse equilíbrio”, comenta. 

Segundo a advogada Neura Maria Correa Costa, percebe-se uma evolução muito grande, e ao mesmo tempo, muito a fazer. “Quando há uma conquista através da advocacia feminina, toda a sociedade e as mulheres ganham. O meu objetivo, como presidente da comissão, é levar esse conhecimento à população e que as mulheres precisam se unir. Precisam de empatia e não de disputa”, enfatiza. 

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