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Na manhã desta segunda-feira (17), a rádio Som Maior recebeu três pré-candidatos a vereador em Criciúma: José Paulo Serafim (PT), Verceli Coral (PL) e Ricardo Fabris (MDB). As figuras representam três posições políticas e ideológicas: esquerda, direita e centro, respectivamente. A entrevista abordou suas motivações para assumir a Câmara Municipal e suas opiniões sobre a política local.
Ouça a entrevista completa:
Verceli Coral (PL)
Motivações e objetivos
Verceli Coral, ex-vice-prefeito de Criciúma, destacou sua longa trajetória na política e seu desejo de continuar contribuindo para a cidade. “Tenho 74 anos, estou aposentado, mas sinto que ainda posso contribuir com minha experiência. Quero trabalhar em prol da nossa comunidade, e me dedicar muito caso seja eleito”, afirmou.
Mudança de partido
Sobre sua recente mudança para o PL (Partido Liberal), Verceli explicou: “saí do PSDB porque o partido já não atendia mais minhas expectativas. Fui convidado pelo Dr. Júlio Lopes e pelo deputado Jessé Lopes para integrar o PL, onde me sinto alinhado com os valores conservadores e a agenda do ex-presidente Jair Bolsonaro”.
José Paulo Serafim (PT)
Motivação para candidatura
José Paulo Serafim, que já foi vereador e deputado estadual, tem desejo de retornar à Câmara. “O que me motiva é a possibilidade de usar minha experiência acumulada para fazer mais pela cidade. Quero ser um vereador atuante como fui no passado, mas agora com ainda mais conhecimento e energia”.
Desafios da nova Câmara
José Paulo destacou a evolução tecnológica e as novas realidades enfrentadas pela cidade. “Na minha época, não havia celular e o trânsito era bem diferente. Hoje, temos desafios como a Mobilidade Urbana e a Saúde Pública que precisam de soluções inovadoras”.
Ricardo Fabris (MDB)
Motivações e prioridades
Ricardo Fabris, atual vice-prefeito, explicou que sua candidatura à Câmara se deve à sua vasta experiência em gestão pública. “Trabalhei oito anos como vice-prefeito, fui secretário municipal e presidente da Câmara. Tenho uma pauta extensa que inclui a Saúde Pública, a Educação e a Mobilidade Urbana, temas que quero levar para a Câmara”.
Experiência no Executivo
Respondendo a questionamentos sobre sua atuação como vice-prefeito, Ricardo destacou a falta de participação em decisões-chave. “Nunca participei de discussões importantes como o dissídio coletivo dos servidores ou a saúde mental. O vice-prefeito é tão ativo quanto o prefeito permite, e em meu caso, essa participação foi limitada”.
