Adaptação curricular na perspectiva da educação inclusiva. Este foi o tema do segundo dia de palestras do XVI Seminário de Educação de Criciúma. A palestra desta quinta-feira (19) foi ministrada pela professora pós-graduada em Educação Especial, Edith Sehnem.
Segundo a palestrante, a escola inclusiva demanda uma nova forma de concepção curricular, que foge da conhecida leitura e escrita. O papel do professor deve ser o de buscar novas competências de aprendizado, como a música. "É a escola que precisa se adaptar aos diferentes estilos e ritmos de aprendizagem", explicou Edith.
Na palestra, a professora também destacou a importância da acessibilidade, não somente na questão arquitetônica e física, mas nas relações pedagógicas. "Precisamos de uma educação com igualdade de oportunidades, mas não igualdade de ações, pelo contrário, temos de diferenciar as ações para que nos tornemos acessíveis a todos", reforçou.
De acordo com a secretária de Educação, Roseli de Lucca Pizzolo, estudar a educação inclusiva é o que fortalece a base curricular de ensino. "São estratégias que irão melhorar a nossa atuação nas escolas do município", afirmou.
Aproximadamente 1.700 profissionais da educação participaram do evento nos períodos da manhã e da tarde. Já nesta sexta-feira (20) a palestra será sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC): desafios e possibilidades com o Dr. Júlio Furtado.