Um número menor de mulheres deve ocupar a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) em 2023. Isso porque, a representação feminina diminuiu 40% em comparação com a última eleição. No pleito deste ano, apenas três representantes foram eleitas, contra cinco em 2018.
Ana Campagnolo (PL), Luciane Carminatti (PT) e Paulinha (Podemos) foram reeleitas e seguem por mais quatro anos na Alesc, a partir de 2023. Em 2018, as três políticas já haviam vencido o pleito. À época, Marlene Fengler (PSD) e Ada Faraco de Luca (MDB) também assumiram uma cadeira no Legislativo Catarinense. Juntas, as cinco somaram 224.020 votos.
Embora a representação feminina tenha diminuído em 2022, o número de mulheres que concorreram a uma cadeira na Alesc aumentou - foram 194 -, cerca de 32,5% da totalidade de candidaturas em Santa Catarina ao cargo.
Saiba mais sobre as deputadas estaduais eleitas:
- Ana Campagnolo (PL)
Ana Campagnolo é natural de Itajaí e filiada ao Partido Liberal (PL). A política foi eleita, pela primeira vez, como deputada estadual por Santa Catarina, em 2018. Nas eleições deste ano, a historiadora foi reeleita com o maior número de votos (196.571) para a função na Assembleia Legislativa.
- Luciane Carminatti (PT)
Luciane Carminatti é natural de Chapecó e filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT). A política já foi vereadora da cidade natal e, pela primeira vez, em 2010, foi eleita deputada estadual por Santa Catarina. Nas três eleições seguintes, a professora foi reeleita e, neste pleito, obteve o segundo maior número de votos (92.478) para a função na Assembleia Legislativa.
- Paulinha (Podemos)
Ana Paula da Silva, a Paulinha, é natural de Florianópolis e filiada ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). A política já foi vereadora e prefeita de Bombinhas. Em 2018, elegeu-se deputada estadual por Santa Catarina. Durante seu primeiro mandato, foi a primeira mulher na história catarinense a exercer a função de líder do governo. Neste ano, conquistou a reeleição com 58.694 votos.