As Eleições Municipais estão definidas para ocorrer em 15 de novembro. A convenção dos partidos iniciam-se já nas próximas semanas, mas a movimentação política já vem ocorrendo internamente. Em Forquilhinha, o Partido dos Trabalhadores (PT) possui como pré-candidato à Prefeitura o atual vice-prefeito do município, Félix Hobold, e está focado em trabalhar na empregabilidade e no desenvolvimento social na cidade.
A sigla pretende alçar uma nominata de 14 pré-candidatos à vereadores, atingindo todos os bairros do município. As propostas de governo do PT focam, tanto na majoritária quanto para Câmara, no desenvolvimento social e na humanização das relações entre o município e os cidadãos.
“No próximo mandato, precisamos priorizar a empregabilidade, gerar empregos na cidade para gerar renda para a população, e também não esquecendo do desenvolvimento social. Se qualquer município negligencia o desenvolvimento social terá a violência na cidade, vemos isso em todos os municípios no Brasil que contam com essas negligências. Queremos levar as duas coisas juntas: desenvolvimento econômico e social”, declarou o presidente municipal do PT, Elton Tibes.
Sem aliados até então
Segundo Elton, o partido ainda não abriu conversas em busca de alianças com outras siglas para as eleições municipais. “Estamos preocupados primeiro em fortalecer a campanha do pré-candidato Félix, e os partidos que tiverem projetos afins ao PT para desenvolvimento econômico e social do município poderão estar juntos lá na frente”, pontuou.
Acessibilidade das eleições
O presidente municipal do PT ressalta o fato do país estar vivendo um momento atípico para as eleições, no combate a pandemia de Covid-19. “O grande questionamento hoje é se, nesse momento de luto na população, as eleições deveriam ocorrer. O sentimento está muito difícil, porque as pessoas estão perdendo familiares, amigos e conhecidos para a pandemia, com alto índice de desemprego”, disse.
Elton também ressalta o fato de ser necessário utilizar a criatividade para trabalhar virtualmente no contato com as pessoas, levando em consideração o fato de que nem todos tem acesso a essas ferramentas. “Sabemos que muitos eleitores de periferias não tem rede social, nem acesso ao WhatsApp ou próprio celular. Temos um grande desafio pela frente, de conseguir levar nossa proposta a esses eleitores”, pontuou.