A Associação Beneficente Nossa Casa está com novidades em sua infraestrutura. A ONG conta agora com um sistema de energia fotovoltaica, responsável por garantir uma redução significativa no valor da fatura de energia elétrica paga pela instituição - que costumava ser, em média, entre R$ 2 mil a R$ 2,5 mil por mês. Com o sistema fotovoltaico instalado, a percepção é que haja uma redução de até 65% no consumo mensal.
Segundo a coordenadora do Nossa Casa, Santina Pereira Muniz, a expectativa é que a redução do consumo de energia elétrica, advinda do novo sistema, seja ainda maior. “Com esse sistema, que está instalado desde o final de setembro, a conta de luz foi para R$ 700. A intenção é que diminua mais ainda, indo para mais ou menos R$ 380 por mês. É uma alegria muito grande estar produzindo energia através do sol com essas placas, ainda mais quando isso volta para nós com um desconto”, comentou a coordenadora.
O investimento no projeto fotovoltaico veio de projeto aprovado junto à 9ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma. Foram aplicados R$ 37,9 mil nas melhorias. A empresa Reevisa, de Tubarão, apresentou a melhor proposta e foi selecionada para os trabalhos. No final de setembro, a Celesc realizou a vistoria e autorizou o início da geração de energia. Foram instalados 32 painéis solares que captam a luminosidade e transformam em energia.
Segundo Santina, o valor repassado pela 9ª promotoria chegou a sobrar, e que a ONG foi autorizada a usar este dinheiro para investir em outras necessidades. “Investimos em muro de contenção, que já era p ter feito pelo estado há anos, uma questão de segurança para as crianças. Além disso, fizemos também saídas de emergência contra incêndio, já que os quartos das crianças possuem grades e, em caso de incêndio, não teria um local de fuga”, explica Santina.
A Nossa Casa é uma associação beneficente que acolhe crianças e adolescentes encaminhados pela Justiça por terem seus direitos violados. A associação atende de 20 à 24 crianças, e depende de ações como bazares, feijoadas e pedágios para se manter, além de convênios com as prefeituras de Criciúma, Siderópolis, Nova Veneza e Forquilhinha, que repassam mensalmente o valor por vaga definidas e excedentes.